Predição da cinética de secagem do fruto da goiabeira (Psidium guajava L.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: ARAÚJO, Maria Elessandra Rodrigues.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10865
Resumo: Neste trabalho foi estudado a cinética de secagem da goiaba (Psidmm gttajava L), variedade vermelha, em leito estático sob camada fina para as temperaturas e velocidade do ar de secagem variando de 76 a 100°C e 0,8 a 2,2 m.s"1, respectivamente, conforme planejamento experimental (22 + configuração estrela). Visando a otimização do processo de secagem analisou-se a influencia da temperatura e velocidade do ar de secagem com o intuito de obter modelos empíricos que representasse esse processo através do planejamento experimental. As isotermas de dessorção da goiaba foram obtidas pelo método gravimétrico estático com temperaturas variando de 40 a 70°C e umidade relativa 0,31 a 0,82, obtidas com soluções saturadas de sais. Os dados experimentais foram ajustados através de regressão não linear pelas equações de GAB, BET, Halsey, Smith e Oswin, escolhendo-se o melhor mediante o valor do coeficiente de determinação (R2) e o desvio médio relativo (P). A equação de GAB e Oswin foram as que melhores se ajustaram aos dados experimentais, podendo ser escolhidas para representar a dessorção deste produto. No entanto, a equação de GAB foi escolhida por ser uma equação triparamétrica e amplamente utilizada por pesquisadores para descrever o comportamento de isotermas de sorção de diversos produtos agrícolas. Calculou-se o calor isostérico de sorção em função da umidade da amostra. Observou-se através das curvas de secagem que, quanto maior a temperatura, maior a taxa de secagem e a perda de umidade tende a estabilizar num período de aproximadamente 90 minutos, concluindo-se que a temperatura é o fátor de maior influencia na secagem deste produto, a taxa de secagem foi influenciada pela velocidade do ar de secagem em temperaturas na faixa de 100°C e velocidade do ar maior que 2 m.s-1, o modelo de segunda ordem foi o que obteve os valores de maior significância estatística, com maiores valores de R2 e a relação de F calculado frente ao F tabelado foi no minimo 11 vezes maior, revelando-se amplamente satisfatório para fins preditivos.