Impactos econômico-financeiros das variações climáticas sobre os cultivos de arroz e soja no estado do Tocantis.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16897 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo principal avaliar os impactos econômicofinanceiros das possíveis variações climáticas sobre a área apta aos cultivos de soja e arroz de sequeiro no Estado do Tocantins. Utilizou-se como ponto de partida as projeções de aumento de temperatura do ar apresentadas pelo IPCC(2007), através dos cenários: o otimista–B1(+1,8ºC), o intermediário– A1B(+2,8ºC) e o pessimista–A1F1(+4,0ºC). Em função das fortes incertezas sobre o padrão de precipitação considerou-se uma variação de 10% associada a esses cenários. A metodologia se fundamentou em três distintas etapas. A primeira foi delimitar e quantificar a área apta a partir do balanço hídrico e técnicas de geoprocessamento; a segunda foi determinar a receita bruta potencial com base nos dados de produtividade média, preço médio e área apta (baixo risco climático); e a terceira foi estimar os possíveis impactos econômico-financeiros obtidos pela diferença da receita bruta potencial estimada entre os cenários de aumento da temperatura e a situação climática atual. De acordos com os resultados percebe-se que as possíveis variações climáticas podem mudar o panorama agrícola do Tocantins, dependendo da intensidade da variação. Constata-se que o aumento da oferta hídrica em alguns casos pode inibir os efeitos provocados por alguns aumentos de temperatura do ar sobre a área apta aos cultivos em solos de textura média. Portanto, devem-se buscar por práticas agrícolas que melhorem a capacidade de retenção hídrica dos solos. Os resultados mostram ainda que os impactos econômico-financeiros (perdas econômicas) foram mais acentuados para semeadura no início e final da estação de cultivo. |