Processamento de plantas medicinais para obtenção de extratos secos e líquidos.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1780 |
Resumo: | Neste trabalho, estudou-se o processamento de plantas medicinais, hortelã (Menta x villosa Hudson) e milona (Cissampelos sympodialis EICHL), para obtenção de extratos secos e líquidos, mediante a secagem convectiva. No Nordeste Brasileiro, a hortelã é amplamente usada na medicina popular como estomáquico, ansiolítico, contra cólicas menstruais e diarréicas. São também utilizadas no tratamento de afecções parasitárias como a amebíase, giardíase e tricomoníase. Já, a planta Cissampelos sympodialis EICHL conhecida popularmente como milona, jarrinha e orelha de onça, cresce abundantemente em locais úmidos da região Nordeste, sendo considerada uma espécie endêmica do Brasil. Do ponto de vista terapêutico, as folhas são utilizadas no tratamento da hipertensão, asma, bronquite, entre outras doenças inflamatórias. No presente trabalho foram investigadas as isotermas de desorção utilizando o equipamento Novasina e a cinética de secagem das folhas frescas de hortelã e milona, bem como, a quantificação de flavonóides, antes e depois do processamento, na expectativa do desenvolvimento de produtos fitoterápicos. As formas farmacêuticas sólidas são adequadas para armazenagem e conservação de princípios ativos. Entretanto, poucos dados são encontrados na literatura incluindo efeitos de temperatura e teor de umidade nas propriedades físicas desses materiais. Nesse trabalho estudou-se as isotermas de desorção, nas temperaturas de 30, 40 e 50 oC, ajustadas pelo modelo de GAB, tendo demonstrado bom ajuste.Analisou-se a influência da temperatura e tempo de secagem e tipo de folha sobre o percentual de flavonóides, teor de umidade e rendimento de sólidos extraíveis das folhas frescas de hortelã e milona durante a secagem convectiva em camada fina num secador convectivo com velocidade do ar de 1,5 m/s e temperaturas de 40, 50 e 60 oC. As curvas da cinética de secagem foram ajustadas pelo modelo de Fick, considerando cinco termos da série, com um bom ajuste do modelo aos dados experimentais. Mediante planejamento experimental, utilizando uma matriz 23 com duplicatas e, duas 22 + 3 repetições no ponto central, foi analisado o efeito das variáveis de secagem sobre o rendimento dos sólidos extraíveis no extrato líquido e sobre a percentagem de flavonóides. Os resultados demonstraram que a secagem convectiva das folhas de hortelã e milona é uma técnica viável para futura conservação do produto visando sua utilização no processamento dos fitofármacos, bem como para melhorar a extração dos princípios ativos. |