Viabilidade do cultivo de caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) em áreas com problemas salino-sódicos.
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11119 |
Resumo: | Objetivando o estudo do cultivo de Vigna em solo apresentando problemas de salinidade, realizou-se o presente estudo, em área irrigada com pivô central na Escola Agrotécnica Federal de Sousa/PB, no Perímetro Irrigado de São Gonçalo. Inicialmente procedeu-se a um mapeamento dos níveis de CE, da área experimental. A partir desse levantamento inicial foram localizados 26 pontos, localizados em sub-áreas, denominadas 1, 2 e 3, com níveis salinos variando de CEcs 0,49 a 2,99 dS.m-1. Os valores minimo e máximo de PST observados foram de 2.76% de 82.66%, respectivamente. Nessas condições foi instalada a cultura do caupi, variedade EPACE-10, tendo sido monitoradas 26 plantas nos locais onde foram coletadas as amostras de solo, nas Ires sub-áreas. O manejo da irrigação foi efetuado com controle da umidade do solo (sonda de nêutrons), buscando manter os teores mínimos de umidade requerido pela cultura, sem prejuízos para a produção. Apos a colheita. foram coletadas amostras de solo, nos mesmos locais cm que estavam as plantas monitoradas de forma a se perceber a dinâmica das variáveis de solo em estudo, CE, PST e pH. Houve incremento dos valores de CE. nas três subárcas. cm que faixas iniciais passaram de 0,49- 1.01 para 2,07-2.99 dS.m-1 (subárca 2); de 0.93-1,97 para 2,00-3,99 dS.m-1 (subárca 3). Na subárca 1, modificações de menor amplitude, elevaram o limite superior da faixa de 1.16 para 1.24 dS.m-1, havendo no entanto, rebaixamento do limite inferior de 0.63 dS.m-1 para 0.59 dS.m"\ Houve abaixamento da PST e aumento de Ca" c Mg** trocável. Houve tendencia de abaixamento do pH cm locais com problemas de sodicidade porém, os valores finais mantiveram-se ainda em níveis elevados, compatíveis com os maiores valores de PST. Numero de folhas, área foliar, matéria seca de folhas, numero de ramos, matéria seca de ramos, número de vagens, matéria seca de grãos e produção relativa da cultura foram utilizados para avaliação de desenvolvimento e produção. Níveis salinos de CE, inferiores a 1.2 dS.m-1 e valores de PST abaixo de 4.5%. caracterizaram os locais com plantas que obtiveram maiores produções. Valores iniciais de PST na faixa de 5 a 13%. associados a valores de CE de ate 1 dS.m-1 promoveram redução de todos os índices (em media.27,77%). sendo mais acentuada a redução da área foliar (32,29%) e menos acentuada na matéria seca de ramos de ramos (19.95%). Valores de PST iniciais, a partir de 20,16% ate 82.66% e CE variando de 1 a 3.46 dS.cm-1 promoveram redução drástica do desenvolvimento e produção da cultura (70%. cm media) para todos os parâmetros avaliados. Nesse caso, o menos atingido foi o número de folhas que se reduziu cm 63,1% e o mais atingido foi matéria seca de grãos, com redução de 84%. Analises de regressão (múltipla e exponencial) foram realizadas utilizando valores de CE e PST, resultando em modelos matemáticos satisfatórios a descrição das interferências desses parâmetros no desenvolvimento e produção vegetal. |