Qualidade física, química, compostos bioativos e capacidade antioxidante em cultivares de feijão verde vigna unguiculata (l.) walp.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2872 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade física, química, compostos bioativos e atividade antioxidante em oito cultivares de feijão-caupi verde. As cultivares utilizadas no experimento foram provenientes de oito cultivares de feijão-caupi, nomeadamente, Costela de Vaca, BRS Marataoã, BRS Itaim, BR 17-Gurguéia, BRS Novaera, Paulistinha, Setentão e Patativa. O trabalho foi subdividido em dois experimentos. No primeiro foram realizadas avaliações físicas de comprimento de vagens verdes, comprimento, largura, espessura, peso e número de grãos de 10 vagens verde e químicas que incluiu a composição centesimal, com determinação da umidade, cinzas, lipídios, proteínas, carboidratos e valor energético, pH, acidez, e açúcares, no segundo foram realizados as avaliações de compostos bioativos como os compostos fenólicos, ácido ascórbico, flavonoides e antocianinas, e atividade antioxidante. Para as avaliações químicas os grãos foram submetidos a dois procedimentos: cru e cozido e para as avaliações de compostos bioativos e atividade antioxidante também avaliando os grãos crus e cozido incluindo o caldo de cocção, foram avaliados de forma independentemente. Todas as análises foram realizadas em quadruplicata nas cultivares cruas, cozidas e no caldo de cocção e as análises físicas contendo 30 repetições das oito cultivares. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e detectando efeito significativo no teste F, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Verificou-se que todas as cultivares reuniram boas características físicas com exceção da cultivar BRS 17-Gurguéia. Em relação às características químicas, o conteúdo de umidade ficou na faixa de 54,31-63,99% nas cultivares cruas BR 17-Gurguéia e BRS Marataoã e aumentou nas cozidas 68,75-70,79% respectivamente. O conteúdo de cinzas, proteínas, lipídeos e valor energético diminuíram de forma significativa (p<0,05) para todas as cultivares cozidas. O teor de carboidrato diminuiu para todas as cultivares após o cozimento com exceção da cultivar Patativa. Para o conteúdo de açúcares totais as cultivares cruas apresentaram teores de 9,35-10,8 mg /100 g BRS Novaera e Costela de Vaca, após o cozimento, pode-se observar a redução destes, com teores de e de 0,73-1,49 mg/100 g Costela de Vaca e Setentão respectivamente. Para os compostos bioativos, a cultivar Costela de Vaca apresentou o maior teor de clorofila na sua forma crua, no feijão cozido o maior teor de clorofila foi observado para a cultivar BRS Novaera sendo observado também ser a cultivar que obteve a menor perda deste composto. A cultivar Costela de Vaca apresentou o maior teor de carotenoides antes e após o cozimento. Após o cozimento as cultivares apresentaram um aumento no teor de flavonoides para todas as cultivares com exceção das cultivares Costela de Vaca e Setentão. Foram constatadas pequenas concentrações de antocianinas nas cultivares cruas, cozidas e no caldo de cocção. Após o cozimento houve uma redução no teor de ácido ascórbico para todas as cultivares com exceção das cultivares BRS Itaim (4,23 mg/100g) e a cultivar Patativa (5,56 mg/100g) que apresentou um leve aumento depois de cozido. Antes do cozimento, a cultivar BRS Marataoã apresentou maior atividade antioxidante (97,71 g feijão. g DPPH-1). Os caldos de cocção também apresentaram relevante teor de compostos bioativos, com destaque para as cultivares Costela de Vaca 43,34 mg/100g e BRS Marataoã 51,88 mg/100g e atividade antioxidante com destaque para a cultivar BRS Marataoã (79,59 g feijão. g DPPH-1). Concluiu-se que as cultivares apresentaram boas características físicas com exceção da cultivar BRS 17-Gurguéia. Mesmo após o processamento térmico, as cultivares manteve características nutritivas e funcionais relevantes, sendo recomendado o seu consumo juntamente com o seu caldo de cocção para uma maior retenção de compostos com propriedade antioxidante. |