Tolerância ao estresse salino e eficiência biofísica da água em combinações da limeira ácida ‘tahiti’ com diferentes porta-enxertos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Luderlândio de Andrade.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25009
Resumo: As plantas cítricas são de grande importância socioeconômica para muitos países e, em particular, para o Brasil, por suas propriedades nutricionais e medicinais. Em regiões com limitações qualitativas e quantitativas dos recursos hídricos, a exemplo da região semiárida brasileira, é necessário o uso de combinações copa/porta-enxerto tolerantes, que possam melhorar os índices de crescimento e de produtividade de frutos da cultura. Nesse contexto, objetivou-se selecionar porta-enxertos tolerantes à salinidade para a limeira-ácida ‘Tahiti’, com base em parâmetros ecofisiológicos e de produção, com aplicação da metodologia de modelos mistos (REML/BLUP) e de componentes principais (ACP). As combinações foram formadas com enxertia da limeira-ácida 'Tahiti' em dez porta-enxerto, obtendo as mudas no viveiro da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, BA. As plantas foram cultivadas sob estresse salino em lisímetros de drenagem com capacidade de 150 dm3, no delineamento em blocos casualizados (três repetições), esquema fatorial 10 x 2, referente a dez genótipos de citros (nove híbridos triplos e o limoeiro ‘Cravo’, como comparativo) e dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa: S1=0,3 e S2=3,0 dS m-1). A parcela constituída por um lisímetro, contendo uma planta. O início da irrigação com as duas qualidades de água ocorreu aos 15 dias após o transplante das mudas, se estendendo durante os dois primeiros anos de cultivo, com avaliação das plantas em relação as variáveis de crescimento, fisiológicas e de produção. Os dados passaram por análise de variância pelo teste ‘F’. Nos casos de significância foi realizado o teste de agrupamento de médias (Scott e Knott até 5% de probabilidade) para o fator porta-enxerto durante a fase de formação de mudas em cada nível de salinidade da água estudado. Também foi utilizado do método REML/BLUP (máxima verossimilhança restrita / melhor predição linear não-viesada) para a identificação do grau de tolerância ao estresse salino das combinações ‘Tahiti’/porta-enxerto, acompanhado de análise GT Biplot, com auxílio do software R (R Development Core Team, 2014).