Utilização de marcadores cito-moleculares na identificação de cromossomos mitóticos em Citrus e Poncirus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Paula de Moraes, Ana
Orientador(a): dos Santos Guerra Filho, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BAC
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/667
Resumo: A definição das espécies dentro dos gêneros pode ser problemática e as espécies de Citrus configuram um exemplo clássico de classificação conflitante. O presente estudo visou auxiliar na compreensão da sistemática deste grupo, ampliando a análise citogenética dos gêneros Citrus e Poncirus. Inicialmente foi analisada a variabilidade cariotípica dos pomelos (toranja × laranjadoce), indicando diferentes cariótipos entre as cultivares. Provavelmente, os diferentes cariótipos são resultantes de eventos de hibridação independentes, envolvendo diversos acessos de toranja. No entanto, as toranjas analisadas mostraram cariótipos idênticos e homozigotos, corroborando sua classificação como espécie pura. O segundo estudo dedicou-se à análise de 13 acessos de tangerinas. Em todos os acessos, o cromossomo D/5S-45S foi observado em homozigose e considerado um bom marcador para este grupo. A tangerina é classificada com uma das espécies puras, porém os dados obtidos sugerem que compreendam três espécies básicas: C. sunki, C. reshni e C. deliciosa, todas com cariótipos homomórficos, sendo que as duas primeiras foram idênticas. O terceiro trabalho visou refinar a análise cromossômica a partir da FISH de seqüências de cópia única. A espécie utilizada foi P. trifoliata, importante fonte de genes de resistência para Citrus. A análise da hibridização foi realizada comparativamente ao padrão de bandeamento CMA/DAPI e localização de sítio de DNAr 45S, permitindo reconhecer os nove pares cromossômicos, além de mapear a região de resistência ao VTC