Caracterização e tratamento térmico das fluorapatitas gemológicas de Sumé-Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: VIEIRA, Fabrício Fernandes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1205
Resumo: As apatitas da região de Sumé, cidade localizada no Cariri paraibano, estão inseridas nos skarnitos da Província Borborema, mais precisamente no Complexo Sumé do terreno geotectônico Alto Moxotó, correlacionado à orogênese Brasiliana. As apatitas da região já foram alvo de pesquisas para exploração do minério fosfato e atualmente é estudada para fins gemológicos. Após tratamento térmico, a apatita apresenta cor azul neon, que tem grande aceitação no mercado e, consequentemente, valor agregado. O objetivo deste trabalho é caracterizar a apatita verde bruta e a apatita azul tratada, através de análises laboratoriais físicas e/ou químicas. As análises físicas apresentaram índice de refração e densidade compatível com a literatura que são 1,635 a 1,641 e 3,16 e 3,23g/cm3 respectivamente. Para o tratamento térmico da apatita verde natural, a faixa de temperatura de 700ºC é a que resulta na cor azul artificial mais intensa. Os resultados das análises químicas de fluorescência e microfluorescência mostraram que se trata de uma fluorapatita, apresentando concentrações de Neodímio e Praseodímio e alta anomalia de Tório. As análises de UV-Visível constataram as bandas dos terras raras Neodímio e Praseodímio. Os espectros de Infravermelho evidenciaram nas amostras tratadas a perda de agua e os carbonatos de substituição. A mudança de cor após tratamento térmico das apatitas verdes naturais para as apatitas azuis artificiais é creditada à substituição do íon (PO4)3, pelo íon Mn5+. As apatitas azuis tratadas apresentam coloração violeta quando estão submetidas à radiação UV, enquanto as apatitas verdes naturais não alteram sua cor.