Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Murilo Candido de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214381
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Resumo: |
Este estudo analisa a geocronologia e cristalografia de amostras de zircão coletadas em diferentes domínios tectônicos na parte Norte da Província Borborema: São José do Campestre, Rio Piranhas-Seridó, Jaguaribeano, Ceará Central e Médio Coreaú; localizados no estado do Rio Grande do Norte. Ao todo foram datadas 17 amostras por diferentes métodos: Método de Traços de Fissão por Detector Externo (MTF-MDE), MTF via LA-ICP-MS, cronometria U-Pb e cronometria U-Th/He. Na caracterização cristalográfica, técnicas como espectroscopia micro-Raman, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) com Energy dispersive spectroscopy (EDS) e backscattering (BDS) e Microscopia Óptica (MO) foram realizadas em diferentes tipos de grãos de zircão para se estudar a anisotropia na revelação de traços, que pode apresentar várias causas. Estudos de espectrometria Raman e MEV foram feitos de forma a analisar o efeito de inclusões minerais na estrutura cristalina do zircão, que influenciam na revelação de traços e na intensidade dos picos de espectro Raman. A partir da análise por Microscopia Óptica (MO) de mais de 1000 grãos, uma nova classificação de grãos em relação à revelação de traços é proposta como complemento da clássica (homogêneo, heterogêneo, híbrido e anômalo), na qual se considera fatores como integridade e danificação da superfície, irregularidade de traços e camadas de crescimento do grão. Foi analisada a porcentagem de cada tipo de grão em amostras padrão em comparação com as amostras da Província Borborema. Os avanços metodológicos explicados acima foram utilizados para determinar as idades via MTF e U-Th/He. Esses dados junto com os dados de idades U-Pb e Ar-Ar da literatura foram utilizados para determinar a história térmica da Província Borborema. As idades obtidas via MTF indicam que em alguns domínios (mais enfaticamente, em algumas rochas plutônicas) da Província Borborema podem ter mais do que uma população de idades. Isso poderia ser explicado a partir do metamorfismo dessa região ou a partir da fusão de plutões com diferentes taxas de resfriamento após o choque dos microcontinentes. Os resultados tanto das idades como das histórias térmicas poderiam explicar a anomalia topográfica da Província Borborema. |