Diversidade de lagartos (Squamata) de uma Floresta Estacional Semidecidual Montana no Sertão da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARRUDA, Claudenice de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3576
Resumo: O objetivo desse trabalho foi inventariar a fauna de lagartos em duas áreas com diferentes fitofisionomias e analisar a influência dos fatores ambientais sobre a diversidade de lagartos, no Pico do Jabre, Maturéia, estado da Paraíba. As coletas dos dados em campo ocorreram ao longo de 12 viagens (Fevereiro 2016 – Fevereiro 2017), totalizando 48 dias (5016 horas/campo). Os métodos utilizados para a captura foram: armadilha de interceptação e queda (pitfall - PIT) em duas áreas (4608 horas); procura ativa limitada por tempo (PVLT - 192 horas/homem) de transectos diurno em duas áreas e 216 horas/homem de transectos noturno em três áreas e encontro ocasional (EO). Durante o trabalho foram registradas 21 espécies de lagartos, distribuídas em 10 famílias e 19 gêneros, sendo o método mais eficiente a procura visual limitada por tempo (16), seguida do encontro ocasional (14) e dos pitfalls (11). Das 21 espécies encontradas, 17 foram coletadas totalizando 83 indivíduos. As espécies Ameiva ameiva, Tropidurus hispidus, T. semitaeniatus, Phyllopezus pollicaris, Gymnodactylus geckoides e Psychosaura agmosticha apresentaram ocorrência nas duas áreas amostradas por PIT, enquanto que Salvator merianae, Ameivula ocellifera, Micrablepharus maximiliani, Brasiliscincus heathi foram registrados na área I e Stenoleps ridleyi, Anotossaura vanzolinia, Coleodactylus meridionalis e Dipoglossus lessonae na área II. A fauna de lagartos é similar a encontrada na Serra de Santana, Tenente Laurentino Cruz - RN e no Vale do Catimbau, Buíque - PE. Durante o estudo foram registrados nove habitats e 21 microhabitats, sendo os habitats mais utilizados pelas espécies registrados rocha e solo e os microhabitats nas superfícies de rocha, serrapilheira e tronco de árvores. Já ocupando lianas, cactáceas e moitas, foram pouco registradas. Na área I, a maior largura do nicho para o habitat das espécies mais abundantes foi T. hispidus (0,564), A. ameiva (0,466), enquanto que para a Área II, a maior largura do nicho para o habitat das espécies mais abundantes foi para T. hispidus (0,717) e P. pollicaris (0,590). A diversidade de lagartos no Pico do Jabre é elevada, apesar do impacto caudado pela poluição e visitação no local.