Diversidade de lagartos (Squamata) em uma floresta estacional semidecidual da Serra de Santa Catarina, Sertão Paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA, Everton Torres da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14152
Resumo: A diversidade de lagartos foi estudada na Serra de Santa Catarina (SSC), localizada no município de São José da Lagoa Tapada, Paraíba, entre julho de 2012 e janeiro de 2014. Cinco (5) ambientes com fitofisionomias diferentes foram escolhidos na área desse estudo, com o objetivo de analisar a similaridade de espécies apresentadas por eles e mostrar quais fatores são responsáveis por sua ocorrência. Com esse intuito, 30 variáveis ambientais foram observadas. 15 espécies de lagartos foram encontradas e 13 espécies (exceto Iguana iguana e Vanzosaura rubricauda) foram capturadas através de armadilhas de interceptação e queda (Pitfall), armadilhas de cola, procura ativa limitada por tempo e encontro ocasional. As 15 espécies encontradas na SSC pertencem às famílias Anguidae, Gekkonidae, Gymnophtalmidae, Iguanidae, Phyllodactylidae, Sphaerodactylidae, Teiidae e Tropiduridae. Dos 150 indivíduos capturados, a espécie mais abundante foi Micrablepharus maximiliani (33), a qual representou 22% de todos os indivíduos coletados, seguida por Colobosauroides cearensis (31), tendo esta última espécie o primeiro registro de sua ocorrência além da sua localidade-tipo (estado do Ceará). Houve maior similaridade entre os ambientes I e III, comparando-se o tipo de ambiente versus variáveis ambientais (de acordo com o Coeficiente de Bray-Curtis, baseado em dados de abundância) e entre os ambientes III e IV (de acordo com o Coeficiente de Jaccard, com base na presença-ausência das espécies). A relação tipo de ambiente versus riqueza de espécies dos ambientes I e III também foi a mais semelhante, totalizando nove (9) e oito (8) espécies apresentadas, respectivamente. Além do levantamento de espécies e comparação entre os cinco (5) tipos de ambiente, a partir das variáveis ambientais observadas, esse estudo também apresentou aspectos da morfometria e análise de folidose de cada espécie estudada.