Tecnologias analíticas e de produção vegetal de Bauhinia Cheilantha (Bong.) Steud.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM FARMACOQUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dx.doi.org/10.52446/pgpnsbCDSA.2018.dissertacao.souza http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4356 |
Resumo: | A Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud, conhecida popularmente como mororó na região Semiárida do Brasil, a espécie apresenta alto valor econômico devido a seu uso medicinal popular e industrial, sendo uma planta de ocorrência na caatinga. Este trabalho objetivou-se em demostrar e analisar técnicas analíticas e de produção vegetal voltados para Bauhinia Cheilantha (Bong.) Steud., como subsídios para fortalecer a geração de conhecimento voltado para caracterização da matéria prima (semente), com potencialidades dentro do contexto do Semiárido brasileiro. Foram utilizadas no experimento, frutos e sementes de cinco matrizes da espécie, coletadas no município de Monteiro, cariri paraibano, após a coleta, foram realizadas as análises morfológicas (biometria), onde determinou-se o diâmetro, diâmetro e espessura de 100 frutos e de 100 sementes para cada matriz. Já a produção vegetal se deu pela implementação do plantio de 96 sementes de cada matriz, fazendo-se a caracterização das plântulas desde sua emergência, desenvolvimento, e retirada. As análises físico-químicas das sementes ocorram por técnicas convencionais (teor de umidade e cinzas), e por técnicas termoanalítica, TG e DTA, em diferente granulometria, em seguida avaliou-se os parâmetros cinéticos. Os resultados das características biométricas dos frutos e sementes apresentaram similaridade entre as matrizes, assim como ocorreu com a determinação de teor de umidade e cinzas das sementes, que apresentaram similaridade entre as matrizes, apresentando perca de umidade percentuais entre 12,34% a 13,17%, e um teor de cinzas, com um valor percentual médio restante de matéria de 3%. Já as curvas TG apresentaram, na atmosfera inerte e oxidativa, cinco eventos de degradação de massa, onde a principal etapa foi observada no segundo evento, apresentando respectivas temperatura e a perca de massa que variaram entre 225 – 452ºC e 29 – 48% atmosfera inerte, e 237 – 417ºC e 29 – 43% oxidativa, para todos as razões. As curvas DTA por GT mostraram dois eventos exotérmicos nas faixas de temperatura entre 274°C – 408°C e 427°C – 582°C, e o pico variando entre 336 – 345 °C e 462 – 486°C, respectivamente primeiro e segundo evento, e as curvas de DTA por GP apresentaram variações na quantidade de picos, sendo observado um ou dois eventos, com característica endotérmica. Os resultados da produção vegetal, quatro matrizes apresentaram percentuais de EP aproximado entre 78,1% – 80,2%, exceto a M5 com EP = 64,4%. As plântulas apresentaram um alto índice de mortalidade com menos de 60 dias emergidas, apresentando um valor médio percentual de 92,7% de mortalidade, obtendo assim a caracterização das plântulas apenas com 30 e 60 dias, tendo respectivamente valores médios de altura igual a 2,7cm e 3,4cm e de diâmetro do caule igual a 0,66mm e 0,77mm, com a retirada das plântulas, com 60 dias, obteve-se valor médio de 5,8g da massa das plântulas. Pode-se concluir que a M5 apresentou um melhor desempenho desse estudo, mediante as correlação de dados, com o melhor desenvolvimento das plântulas, assim o presente estudo tem grande importância para a espécie, considerando os resultados apresentados e suas correlações, trazendo informações sobre características físicas e térmicas da sementes, e sobre o desenvolvimento dessa espécie nativa da caatinga. |