Produção de farinha obtida com brotos de palma.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: PEREIRA, Emmanuel Moreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28145
Resumo: A produção de farinha de broto de palma apresenta-se como mais uma alternativa de utilização dessa cactácea, atrelada ao processamento mínimo que confere qualidade ao material minimamente processado. Deste modo, o objetivo do trabalho consistiu em avaliar o processo tecnológico envolvido na obtenção de farinha de brotos de palma minimamente processados. Os brotos utilizados foram provenientes de uma área experimental pertencente ao CCTA. Foram utilizadas duas cultivares diferentes, provenientes de dois gêneros distintos de palma (Opuntia ficus indica Mill e Nopalea cochenilifera) e a secagem foi feita em diferentes temperaturas (50, 60, 70 e 80 °C). Foram utilizados os modelos de Lewis, Henderson e Pabis, Wang e Singh, Peleg, Page e Silva et alii, para descrição da quantidade de água em brotos de palma minimamente processados. Determinou-se a potencialidade toxicológica dos brotos minimamente processados e em forma de farinha, tal como sua caracterização microbiológica e físico-química. Os brotos de palma minimamente processados não apresentaram toxicidade nem contaminação de coliformes a 45 °C e Salmonella sp. O modelo que apresentou os melhores ajustes foi o de Page. A farinha obtida com o broto de palma Gigante na temperatura de 60 °C apresentou os melhores percentuais físico-químicos. A farinha obtida com o broto de palma Miúda na temperatura de 50 °C também apresentou bons percentuais físico-químicos. Não se observou feito tóxico frente ao teste agudo realizado com camundongos nas farinhas obtidas nas temperaturas de 60 °C para os brotos de palma gigante e de 50 °C para os brotos de palma Miúda.