Pequenos produtores e crédito rural numa área de atuação do programa Polonordeste: o caso do município de São Mamede do seridó paraibano.
Ano de defesa: | 1983 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2343 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é analisar a participação de pequenos produtores de algodão no componente crédito rural do Programa POLONORDESTE, no Município de São Mamede do Seridó Paraibano. O problema surgiu após a avaliação do primeiro ano de vigência do referido Programa em São Mamede (1977), quando verificou-se uma participação deficiente do publico a ser beneficiado. O período estudado corresponde aos meses de a bril/1977 a março/1983, tempo de duração do Programa. Os dados aqui analisados sao provenientes, de fontes secundarias e de um trabalho de campo complementar realizado entre os meses de maio e julho de 1983. O afastamento do pequeno produtor demonstra-se, foi a razão maior do uso deficiente do crédito subsidiado. O grau de intensidade de reações contrárias à adoção do referido crédito será tanto maior quanto mais carente for a camada de produtor a ser beneficiada. A resistência as técnicas modernas orientadas para o cultivo do algodão, apresenta-se bem mais forte nas subcategorias de produtores em que a finalidade da produção e atender as necessidades básicas de subsistência, face sua vulnerabilidade ao risco. Conclui-se que não basta orientar e que a concessão do crédito subsidiado não é suficiente; o importante é propiciar condições reais ao produtor de poder realizar as praticas de modernização da agricultura. Como ficou claro, é o temor de enfrentar o risco o que mais bloqueia o pequeno produtor a adotar algumas inovações e de buscar mais os benefícios do crédito. |