Estudo da cinética da secagem de leveduras Saccharomyces cerevisiae para uso como fonte protéica na ração animal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: SÁ, Suelandia Nicácio de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3382
Resumo: O emprego de levedura, como fonte proteica não convencional, especialmente as do gênero Saccharomyces cerevisiae, tem tido um crescimento significativo nos últimos anos. Quando a levedura é destinada a alimentação de animais ruminantes deve estar na forma inativa e conservando as suas caraterísticas nutricionais, como proteína e também das exigências dos padrões de mercado quanto a cor, granulometria e teor de umidade. A produção de levedura seca surge como uma das soluções para amenizar os problemas agropecuários da região Nordeste. O processo de secagem é uma forma viável para a conservação do produto, facilitando a estocagem, o transporte e a comercialização. Neste trabalho foram realizadas uma série de ensaios relativos ao processo de secagem de leveduras. Curvas experimentais foram obtidas utilizando estufa com circulação forçada do ar nas faixas de temperatura de 34, 40, 55, 70 e 75 °C e velocidade do ar 0,1; 0,2; 0,4 e 0,6m/s-l. As curvas com os resultados experimentais foram obtidas durante os períodos de pré-aquecimento a taxa constante e taxa decrescente de secagem. A umidade crítica entre os dois períodos independe da faixa de temperatura. Para o período de taxa decrescente aplicou-se um modelo difusional fíkiano. Também foi realizado o levantamento de isotermas de dessorção, que é de fundamental importância para quantificar a higróscopicidade do produto, nas temperaturas de 30, 40 e 45 °C. Estas curvas foram ajustadas através dos modelos matemáticos de HENDERSON, GAB e BET. O modelo de GAB foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais nas faixas de temperatura estuda. O valor nutricional não chega a ser comprometido com o aumento de temperatura visto que maior temperatura diminui o tempo de secagem.