Tolerância de genótipos de citros ao estresse salino.
Ano de defesa: | 2010 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2706 |
Resumo: | Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a tolerância à salinidade de genótipos de citros (variedades e híbridos), na fase de formação de mudas em casa de vegetação e no crescimento inicial das plantas em condições de campo. Dois experimentos foram realizados, um em casa de vegetação da UFCG, Campus de Campina Grande, e outro em uma área da fazenda Tabuleiro, localizada no município de Pombal, PB. No experimento em casa de vegetação três fatores foram estudados: cinco níveis de salinidade da água de irrigação, em doze porta-enxertos de citros, enxertados com duas variedades enxertos - limeira Ácida 'Tahiti [Citrus latifolia (Yu Tanaka) Tanaka] seleção CNPMF 2001' e pomeleiro (C. Paridisi) 'Star Ruby'. O delineamento foi em blocos casualizados, com três repetições, compondo-se a unidade experimental de nove plantas. Os porta-enxertos foram formados em tubetes de polietileno (capacidade de 288 mL), com seu posterior transplante (aos 150 dias após semeadura) para sacolas plásticas (3.400 mL de capacidade) com dimensões de 12 cm de diâmetro e 30 cm de altura. Após enxertia, avaliou-se o crescimento das plantas e, após crescimento do enxerto, foram selecionadas as seis combinações copa/porta-enxerto mais promissoras, usando-se como critério o percentual de sobrevivência quando aumentou a salinidade. No experimento em campo, as seis combinações copa/porta-enxerto selecionadas, foram cultivadas sob três manejos de água salina: (1) Testemunha - plantas irrigadas com água com condutividade elétrica (CEa) de 0,8 dS m"1 na fase de produção de mudas, continuando nessa mesma condição, em campo; (2) - plantas submetidas à CEa de 0,8 dS m"1 na fase de produção de mudas, em campo passaram a receber água com CE de 2,4 dS m"; (3) - plantas submetidas à CEa de 2,4 dS m"1 na produção de mudas e em campo. Avaliaram-se variáveis de crescimento e fisiológicas das plantas em condições de campo foram avaliadas, aos 60, 90 e 210 dias após transplante. As variáveis estudadas foram submetidas a teste F, comparando-se médias por teste de Tukey, ou Scott-Knott. Notou-se maior crescimento na fase de formação de porta-enxertos dos genótipos G3 (TSKC x CTC25 - 010) e G4 (TSKFL x CTC13 - 025), seguidos do Gl (limoeiro 'Cravo Santa Cruz'), G5 (híbrido trifoliado - 069) e o G12 (C. Volkamerina V. Tem. & Pasq), sendo eles, também, menos afetados pelo aumento da salinidade; após enxertia, foram baixos os índices de sobrevivência, com aumento da salinidade, em combinações dos porta-enxertos G3 e G4 com o pomeleiro ou com a limeira ácida 'Tahiti'; as melhores combinações foram entre G l , G5 e G12 com ambas as variedades copa. Os porta-enxertos G l l (TSKC x CTSW - 064), G16 ( T S KC x CTARG - 015) e G17 (TSKC x C T T R - 013) não tiveram bons índices de sobrevivência, mas sem agravamento com aumento da salinidade, significando serem porta-enxertos passíveis de utilização em programas de melhoramento genético. Em campo, maior crescimento e melhor comportamento fisiológico foram registrados em limoeiro 'Cravo', enxertado com 'Star Ruby' ou 'Tahiti', quando irrigado com água salina. |