A influência da intensidade do capital institucional na sustentabilidade da agricultura em um território rural do Vale do Submédio São Francisco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Gilton Carlos Anísio de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16825
Resumo: A ampliação do conhecimento acerca das relações que influenciam na sustentabilidade da agricultura em estratégias de desenvolvimento rural se impõe como imperiosa nos dias atuais, haja vista o reconhecimento do caráter complexo de cada contexto, bem como a tendência com que os processos de planejamento têm ocorrido, ensejando construções sociais apoiadas em parcerias entre organizações e instituições, tudo isso contribuindo para a consideração em torno de mútuas influências entre os fatores ou capitais imateriais e os fatores ou capitais materiais para a perspectiva do desenvolvimento sustentável dos territórios. Foi considerando esses aspectos que se desenvolveu esta tese a qual trata de uma investigação realizada no Vale do Submédio São Francisco, Sertão nordestino, tendo como objetivo analisar a influência da intensidade do capital institucional na sustentabilidade da agricultura desenvolvida no território Pedra Branca, perímetro de irrigação localizado entre Curaçá-BA e Abaré-BA. Metodologicamente, a pesquisa se caracterizou como descritiva, com uso do método de abordagem sistêmica, tendo como ferramentas primordiais cálculos de indicadores de sustentabilidade. Lançou-se mão do modelo proposto por Rocha (2008) para o cálculo do Índice de Sustentabilidade do Capital Institucional e do modelo proposto por Sepúlveda (2008), para cálculo do Índice de Desenvolvimento Sustentável – IDS (S³). Utilizou-se diferentes meios para coleta de dados, desde pesquisa bibliográfica, entrevistas, questionários, até visitas em campo para coletar os dados que permitiram chegar aos resultados do estudo. Evidenciou-se um baixo nível de capital institucional (ISCI = 2,0), em função da restrita participação das organizações de agricultores, dos baixos níveis de comprometimento, cooperação e número de parceiros institucionais e um índice de desenvolvimento sustentável muito baixo (IDS = 0,21) com um estado de colapso da sustentabilidade da agricultura. Concluiu-se que, na medida em que não há tratamento multidimensional da sustentabilidade da agricultura, pela via político-institucional em nível de território, dificilmente poderão ser vislumbradas as saídas visando o longo prazo, capazes de contemplar uma perspectiva diacrônica. Ao mesmo tempo, enquanto houver uma cultura imprópria ao favorecimento da participação dos agricultores e prevalecer o isolamento em relação a outros setores governamentais e não governamentais, dificilmente passos serão dados rumo a metas sustentáveis e persecução do desenvolvimento sustentável.