Berinjela osmodesidratada para a obtençao de conserva: otimização e cinética de secagem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: GURJÃO, Flávio Farias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1527
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de processar a berinjela (Solanum melongena L.) utilizando técnicas combinadas de desidratação osmótica e secagem convectiva, visando à obtenção de um novo produto para a indústria alimentícia. As fatias de berinjela “in natura’’, osmodesidratado e secas foram caracterizadas quanto aos parâmetros físico-quimicos (sólidos solúveis totais, cinzas, sólidos totais, acidez total titulável, pH e sódio), físico (teor de água, atividade de água, cor e textura) e químico (minerais). As fatias de berinjela “in natura” se apresentaram pouco ácidas, com o pH bem mais próximo do neutro em comparação às fatias de berinjela osmodesidratada e secas, com predominância do aumento no teor de cinza ao decorrer do processo. A melhor condição de processo encontrada para a desidratação osmótica das fatias de berinjela foi na temperatura de desidratação osmótica 30 °C; 3% da concentração de NaCl e tempo de imersão de 120 min. A secagem convectiva foi realizada em secador de bandejas nas temperaturas de 50, 60 e 70 ºC, com velocidade do ar de 1,2 m/s. Os dados experimentais obtidos na secagem proporcionaram a avaliação das curvas de secagem, às quais foram ajustadas segundo os modelos de Page, Henderson e Pabis, Lewis, Midilli e Cavalcanti Mata. Os modelos de Midilli e Cavalcanti Mata foram os que melhor se ajustaram à de cinética de secagem das fatias de berinjela osmodesidratadas. As microestruturas das fatias de berinjelas sem desidratação e também as fatias osmodesidratadas e secadas a 70 °C foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura, onde foi possível observar que a combinação de processos nas fatias de berinjela provocou uma maior destruição das estruturas celulares, bem como uma maior desorganização das células, resultado do colapso, tornando-se um produto tipicamente amorfo. A amostra de conserva de berinjela osmodesidratada (azeite, pimenta calabresa, salsa e alecrim), obteve maior aceitação em relação a aparência, aroma, cor, sabor e textura das amostras de conservas de berinjela superiores às demais amostras de conservas.