Laços de famílias e costumes de fé nas terras de Cabaceiras (1735-1770).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: CASTRO, Maria Isabel Pimentel de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2453
Resumo: A dissertação apresentada ao Programa de pós-graduação da Universidade Federal de Campina Grande teve como objetivo, problematizar a temática que envolveu família e religiosidade na Parahyba colonial. De modo mais específico, a mesma foi discutida tomando como recorte espacial a fazenda Cabaceiras, localizada no Cariri paraibano porque trabalhamos especificamente com as práticas familiares endógamas, ou seja, laços matrimoniais construídos a partir de estreitos laços consanguíneos e percebemos que, este modelo de família foi identificado de modo bastante expressivo no espaço analisado. O recorte temporal deste trabalho começa em 1735 e se estende até 1770, embora tenhamos trabalhado essa periodização de modo a flexibilizá-la, tendo em vista que as pesquisas genealógicas deram conta de que as práticas endógamas se fortaleceram no decorrer de praticamente todo o século XIX. Esta analise buscou também problematizar o modo como a relação famílias/Igreja influenciou na elaboração e reelaboração das práticas cotidianas da referida comunidade e de que modo essas famílias se utilizaram da Igreja para legitimação do projeto colonizador e das suas próprias referências sócio-culturais. Numa análise sobre cotidiano e sensibilidade religiosa discutimos sobre como essas famílias se apropriaram de preceitos católicos para construção de uma identificação familiar espelhada em um modelo de família inscrito no catolicismo a partir, por exemplo, do lugar ocupado por santos de devoção, principalmente Jesus, Maria e José e que poder simbólico tiveram essas imagens na formação das subjetividades dessas famílias. Enfim, nosso trabalho esteve voltado para uma análise sobre família e religiosidade tomando como referencial teórico-metodológico as discussões que norteiam a chamada História Cultural.