A gramática no livro didático de língua portuguesa: uma análise do comportamento semântico - discursivo das preposições
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21277 |
Resumo: | As discussões propostas neste trabalho surgem a partir da observação de como os conteúdos gramaticais são abordados no livro didático de português dos anos finais do Ensino Fundamental, mais especificamente das preposições. Nesse nível de ensino, o trabalho com a gramática em sala de aula continua sendo um desafio diário para os professores, no que tange à categorização das palavras, ou seja, ao estudo das classes de palavras, uma vez que se faz necessário explorar os seguintes critérios: funcional, morfológico e semântico. O livro didático de Língua Portuguesa (LDLP) é, ainda, uma forte presença em sala de aula e, na maioria das vezes, é tido e visto como o grande centralizador das atividades desenvolvidas nas aulas. Com base nessa observação e nos critérios de ensino da morfologia, esta pesquisa apresenta como objetivo geral analisar se o estudo sobre as preposições no livro didático está centrado na perspectiva metalinguística ou se é trabalhado de forma reflexiva, por meio de atividades epilinguísticas, em que se consideram os efeitos de sentido que esses elementos linguísticos produzem no ato da interlocução. Para tanto, ancoramo -nos teoricamente no estruturalismo, nas concepções de língua(gem) e de gramática, quando trazemos os estudos de Saussure (2012 [1916]), Câmara Jr (2015), Travaglia (2009, 2011,2013), Possenti (1996) e Koch (2018). Para encaminhamentos e sugestões sobre o ensino de gramática – considerada parte integrante do conteúdo programático do livro didático de língua portuguesa – recorrermos ao Franchi (2006), Vieira e Brandão (2011). Trata-se de uma pesquisa documental de caráter descritivo e de abordagem qualitativa. O corpus da pesquisa são dois livros: o livro didático de Língua Portuguesa aprovado pelo PNLD 2020 Tecendo linguagens: língua portuguesa, de Tania Amaral Oliveira e Lucy Aparecida Melo Araújo e, o segundo livro adotado por algumas escolas particulares, a nona edição do sétimo ano da coleção Português linguagens de Willian Cereja e Carolina Dias Vianna, publicado pela Editora Atual em 2018. A análise constatou no que concerne às práticas de ensino de gramática no LDLP: uma voltada para a intensa articulação entre os eixos da Gramática Normativa, privilegiando a explicitação de conceitos, classificações e subclassificações, em consonância com as regras da variedade padrão da língua portuguesa e a segunda proposta de trabalho que segue a linha de uma abordagem que parece comprometida em despertar no aluno o aprendizado sistematizado da língua de forma produtiva e operacional, por meio de atividades que favorecem as intenções comunicativas. A partir disso, propomos, aqui, encaminhamento por meio de sugestões de atividades de cunho linguístico, metalinguístico e epilinguístico, para ampliar o estudo da categoria gramatical preposição. Ressalte - se que a proposta didática metodológica apresentada nesse trabalho tem o intuito de complementar, subsidiar o fazer pedagógico dos professores de Língua portuguesa. |