Representações sociais do adoecimento e da cura em usuários do SUS - Rio Tinto - PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SOUSA, Maria do Socorro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27765
Resumo: Este estudo discute as concepções de adoecimento e cura de usuários do Sistema Único de Saúde da zona rural do município de Rio Tinto-PB, alguns dos quais atuam como agentes de cura. O aspecto inovador desta tese é evidenciar a importância destes agentes e o divórcio entre a teoria e a prática das políticas públicas de saúde no Brasil. Trata-se de uma pesquisa empírico/qualitativa. Os resultados apontam para representações do adoecimento e cura que dizem mais respeito ao sentir do que a razão, numa construção a partir de experiências individuais e coletivas numa relação muito significativa com a natureza. Relação esta que se reflete na visão de mundo e nas relações sociais entre usuários e entre estes e os profissionais de saúde. Partimos do pressuposto de que as representações sociais do adoecimento e cura não são universais, ao contrário, são construções sociais elaboradas pelos indivíduos a partir da percepção e da relação de cada ser humano consigo mesmo, com os outros e com o meio social no qual está inserido; sua história, sua cultura e suas crenças. Nosso estudo também deixa entrever que as relações entre espaço e organização social, modos de vida e valores sociais são aspectos relevantes para pensar a relação entre profissionais e usuários do sistema de saúde no Brasil. Nossa suposição é a de que a complexidade constitutiva da sociedade brasileira exige que os profissionais de saúde exercitem uma contínua relativização sobre os diferentes contextos e usuários com os quais se deparam em situações de adoecimento.