Uso da água residuaria doméstica tratada e adubação fosfatada no cultivo da moringa oleífera lam.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16409 |
Resumo: | A reutilização da água se faz necessário devido à escassez hídrica em várias partes do mundo. O uso da água residuária na irrigação agrícola já é uma realidade, com resultados favoráveis ao crescimento e desenvolvimento das plantas, contudo, se faz necessário adotar um manejo adequado para evitar danos ao solo e prejuízo no cultivo de plantas que podem ter importância nutricional e comercial, como é o caso da planta Moringa oleífera Lam. Assim, essa pesquisa se utilizou da água residuária doméstica tratada por meio de Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo do tipo (UASB) em diferentes proporções para a irrigação no cultivo da planta Moringa oleífera Lam. comparando com o tratamento testemunha (água potável) mais a interação com a adubação fosfatada, (7,9 gkg-1) de fósforo por meio da fertirrigação utilizando o fosfato de monoamônico (MAP) Purificado (Dripsol®). Para tanto, o experimento foi conduzido entre os meses de julho a novembro do ano 2019 em casa de vegetação pertencente à Estação Experimental do Instituto Nacional do Semiárido – INSA, no município de Campina Grande – PB. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os fatores em estudo foram arranjados em esquema fatorial 5 x 2 no qual os tratamentos foram compostos pela combinação de dois fatores, fator 1: cinco diferentes níveis de concentração de água residuária diluídos em água de abastecimento para a irrigação da Moringa (25%, 50%, 75%, 100% e água de abastecimento como tratamento testemunha). Fator 2: dois manejos de adubação (AF – adubação fosfatada e SA – sem adubação fosfatada). Foram avaliadas as características de crescimento das plantas (altura, diâmetro de caule e número de folhas) dos 15 até os 110 dias após o início dos tratamentos (DAIT), teores de Clorofila A, B, Total e Carotenoides aos 90 DAIT, a concentração de nitrogênio, fósforo e potássio presentes nas folhas da Moringa aos 90 DAIT, taxa de crescimento absoluto e taxa de crescimento relativo em altura das plantas dos 15 até os 110 DAIT, teor de matéria fresca e matéria seca da parte aérea da Moringa, taxa de crescimento absoluto e relativo da matéria fresca e seca da parte aérea das plantas, relação raiz / parte aérea das plantas e, por fim, a determinação do aporte de nutrientes e alterações na química do solo ao final da aplicação dos tratamentos. Nos resultados verificou-se que a utilização de água residuária (AR) contribuiu para o crescimento das plantas, alcançando o valor máximo com a concentração de 75% de AR, nessa mesma concentração alcançou o maior teor de N e com 100% de AR os maiores teores de P e K na parte aérea das plantas, na taxa de crescimento absoluto em altura das plantas, matéria fresca e matéria seca da parte aérea, atingiu o maior nível com 75% de AR. As alterações químicas e o teor de nutrientes no solo sofreram maior influência a partir de 75% de água residuária na irrigação. O tratamento com adubação fosfatada teve resultados superiores aos tratamentos com água residuária nos parâmetros de crescimento, aumentou o teor de N e P na parte aérea da Moringa, aumentou a taxa de crescimento absoluto e relativo em altura das plantas, aumentou a produção de matéria fresca e matéria seca na parte aérea das plantas e modificou a composição química do solo. Tanto a AR quanto a AF influenciaram na relação raiz / parte aérea das plantas. |