Análise comparativa entre técnicas de processamentos para extração de pigmentos nas sementes de urucum.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SANTOS, João Antonio Belmino dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1809
Resumo: O urucuzeiro (Bixa orellana L) é um arbusto que predomina nas regiões da América Tropical em particular no Brasil, que detém a maior produção mundial. Os pigmentos das sementes do urucum são mais consumidos como pigmento natural e são constituídos basicamente de bixina, com cerca de 80 %, e a norbixina, em menor concentração. O corante obtido através da semente de urucum apresenta-se, para uso industrial, nas formas líquida, pasta ou em pó; entretanto, para a sua industrialização, é imprescindível o conhecimento tecnológico que permita a obtenção de corantes a baixo custo e com qualidade aceitável, tornando o produto capaz de competir no mercado internacional. A otimização de um processo de extração é de fundamental importância e visa não só aumentar o rendimento, mas também, minimizar a contaminação com subprodutos de decomposição. O desenvolvimento de tecnologia que conduza não apenas extração do pigmento bruto, mas principalmente que leve à obtenção de bixina de elevada pureza, conjugada à sua estabilização, é de fundamental importância para agregar valor ao produto. Portanto o objetivo deste trabalho foi realizar uma análise comparativa entre técnicas de processamentos para extração de pigmentos nas sementes de urucum, sendo conduzidos dois tipos de extração de bixina das sementes de urucum: extração lipossolúvel e extração hidrossolúvel. Na extração lipossolúvel, o solvente utilizado foi óleo vegetal comercial e na extração hidrossolúvel, o solvente utilizado foi hidróxido de sódio. Nos sistemas de extração estudados conclui-se que é possível produzir corante de semente de urucum tanto pelo método lipossolúvel como também pelo método hidrossolúvel e que a estabilidade dos pigmentos é afetada em função da concentração de hidróxido de sódio e também em função das temperaturas de armazenamento.