Membranas microporosas híbridas de poliamida aplicadas no tratamento de emulsões oleosas da indústria petrolífera.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MEDEIROS, Keila Machado de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7198
Resumo: Membranas microporosas foram obtidas a partir de híbridos de poliamida6 (PA6) com argila bentonítica, por meio da técnica de inversão de fases, na presença de cloreto de cálcio (CaCl2). As membranas foram caracterizadas por difração de raios-X (DRX), espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourrier (FTIR), calorimetria exploratória diferencial (DSC), microscopia eletrônica de varredura (MEV), porosimetria por intrusão de mercúrio (PIM), ângulo de contato e medidas de fluxo. No banho usado para precipitação das membranas de PA6 pura foram medidas algumas propriedades físico-químicas. As emulsões oleosas foram caracterizadas por microscopia óptica (MO). Os resultados de DSC e DRX para as membranas evidenciaram a estabilidade térmica e uma estrutura morfológica com lamelas da argila intercalada e/ou parcialmente esfoliada na PA6. Por FTIR das membranas foi detectada a presença da argila e do CaCl2. Por MEV e PIM das membranas, foi possível perceber uma pele filtrante e uma camada porosa, bem como variações nos diâmetros médios dos poros com a presença da argila e do CaCl2. Por meio do ângulo de contato, todas as membranas apresentaram maiores ângulos para a água quando comparadas aos ângulos obtidos com o óleo. Nas propriedades físico-químicas da solução usado como banho de precipitação das membranas de PA6 pura com CaCl2 e do seu efluente gerado, foi confirmada a formação do cloreto de ácido na solução e do ácido clorídrico no banho de precipitação. Por MO das emulsões, foi constatada que a variação na concentração de óleo e no tempo de agitação, não provocou alterações significativas no diâmetro médio das gotículas de óleo, nas condições estudadas neste trabalho. Nas medidas de fluxo das emulsões oleosas, verificou-se que a relação J/J0 tende a ser maior quando se utilizam emulsões de menor concentração. Os testes de separação água-óleo mostraram uma redução significativa da concentração de óleo no permeado, evidenciando assim, que estas membranas apresentam potencial para esta aplicação.