Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret) submetidas ao déficit hídrico e reidratação.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22032 |
Resumo: | Quando submetidas às condições de estresse hídrico, dependendo da sua intensidade e duração, as plantas podem sofrer efeito negativo no seu status hídrico, promovendo o fechamento dos estômatos e, consequentemente, redução na taxa de fotossíntese, limitando o crescimento, podendo levar à morte das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de juremapreta submetidas a condições variáveis de disponibilidade de água, durante a fase de viveiro. Plantas com doze meses de idade, mantidas em vasos plásticos contendo 5 kg do substrato composto da mistura de terra de subsolo e esterco bovino (2:1), foram submetidas a dois tratamentos: irrigado (controle) e de déficit hídrico, o qual foi imposto através da suspensão da irrigação. Decorridos 7 dias do estresse, as plantas foram reidratadas. Foram avaliados o Teor Relativo de água (TRA), parâmetros estomáticos e as concentrações de solutos orgânicos. As plantas responderam rapidamente à suspensão da irrigação, promovendo o fechamento dos estômatos, causando redução na condutância estomática, taxa de transpiração e fotossíntese. A eficiência instantânea no uso da água das plantas sob déficit hídrico mantevese elevada apenas até a metade do período em que a irrigação foi suspensa, declinando depois, até o último dia do déficit hídrico. O déficit hídrico causou o acúmulo de açúcares solúveis totais e aminoácidos totais, proporcionando o ajustamento osmótico e a manutenção de teor relativo de água em níveis considerados aceitáveis. Após a reidratação, as plantas apresentaram recuperação em todos os parâmetros avaliados, demonstrando que o nível de estresse imposto não causou danos irreversíveis nas células e tecidos. |