Bases anatômicas para o bloqueio do nervo pudendo em gatos (Felis catus Linnaeus, 1758) - estudo cadavérico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Kath Freire de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25560
Resumo: Estudos demonstraram que o bloqueio do nervo pudendo confere analgesia peniana e uretral tanto para a realização de procedimentos ambulatoriais quanto cirúrgicos. Para a sua realização, no entanto, o conhecimento anatômico é fundamental. Apesar disso as informações anatômicas disponíveis sobre ele não são homogêneas e carecem de dados. Dada sua importância clínica objetivou-se com a realização desta pesquisa analisar os aspectos anatômicos da topografia do nervo pudendo e descrever e avaliar a exequibilidade de duas técnicas de acesso ao nervo pudendo em cadáveres de felinos domésticos. No estudo anatômico utilizaram-se no total 17 cadáveres e para a descrição das duas técnicas de acesso ao nervo pudendo foram empregados, respectivamente, 27 e 16 cadáveres, que foram distribuídos em diferentes fases. No estudo anatômico observou-se que o nervo pudendo se originou do primeiro e segundo nervos sacrais ventrais e que ele apresentou uma curvatura lateral imediatamente caudal ao músculo piriforme e estreitamente relacionada com a espinha isquiática. Na descrição da primeira técnica observou-se que o nervo pudendo poderia ser acessado por meio da introdução, por 27 mm, de uma agulha imediatamente dorsal à tuberosidade isquiática e paralela ao plano transversal. Na descrição da segunda observou-se que o nervo pudendo poderia ser acessado introduzindo-se uma agulha, por 22 mm, entre o ponto cranial e médio de uma reta imaginária ílio-isquiática, formando a agulha um ângulo de 48º com esta reta e de 26º com o plano sagital. Na avaliação da exequibilidade da primeira técnica observou-se que o corante foi depositado dorsalmente à espinha isquiática e que o nervo pudendo foi corado bilateralmente em 67% dos cadáveres. Nas avaliações da segunda observou-se que houve marcação bilateral do nervo pudendo ou de seus fascículos em 100% dos cadáveres. Estes resultados ampliam o conhecimento anatômico sobre o nervo pudendo e demonstram a exequibilidade de seu acesso.