Estresse hídrico e adubação fosfatada no desenvolvimento inicial e na qualidade da forragem da gliricídia (Gliricidia sepium (Jacq.) Steud.) e do sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: LEÃO, Douglas Alexandre Saraiva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2914
Resumo: A gliricídia é uma espécie característica de regiões tropicais, tolerante à seca, e vem sendo explorada como planta forrageira pelo seu alto valor nutritivo e também como produtora de estacas vivas. O sorgo é uma gramínea muito importante para o Nordeste brasileiro, por possuir potencial forrageiro e, devido à sua tolerância ao déficit hídrico, o interesse pelo seu cultivo tem aumentado de forma significativa. Foram conduzidos dois experimentos no Viveiro Florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da UFCG com os objetivos de verificar os efeitos da adubação fosfatada no desenvolvimento, no acúmulo de macro e micronutrientes e na qualidade da forragem de plantas de gliricídia e de sorgo, submetidas ou não ao estresse hídrico. Os experimentos foram conduzidos em vasos com nove quilos de solo, com os tratamentos dispostos em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, com 4 repetições, onde o primeiro fator constou de doses de P (0, 50, 100 e 150 mg dm-³ de P) aplicados ao solo, e o segundo fator, de dois regimes de umidade (com e sem estresse). Verificou-se aumento na matéria seca da parte aérea das plantas de gliricídia não submetidas ao estresse hídrico, não havendo diferenças significativas para o sorgo. Os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido só foram significativos para gliricídia sem estresse, não ocorrendo diferença significativa para interação proteína bruta e regimes de umidade. O aumento na concentração de P no solo promoveu acréscimos na produção de matéria seca da parte aérea até a dose de 109 mg dm-³ de P para o sorgo, e de 119 mg dm-³ de P para gliricídia. Nas raízes, houve redução no acúmulo de matéria seca com o aumento da dose de P em ambas espécies. Ocorreu aumento no teor de proteína bruta com aumento nas doses de P até 137 mg dm-³ para gliricídia e 121 mg dm-³ para o sorgo. A altura de plantas e o diâmetro do caule apresentaram aumento linear em relação às doses de P. O estresse hídrico aumentou a matéria seca da parte aérea, reduziu os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido e P proporcionou maior acúmulo de matéria seca da parte aérea , proteína bruta e altura e diâmetro do caule de ambas as espécies. O maior acúmulo de N, P, Ca, S, Mn e Fe para gliricídia foram 2 atingidos com as doses de 137; 146; 150; 116; 134; e 123 mg dm-³ de P e, nas plantas de sorgo, nas doses de 121; 126; 125; 126; 104 e 122 mg dm-³ de P, respectivamente. O acúmulo de zinco na matéria seca da gliricídia e do sorgo decresceu de forma quadrática com aumento das doses de P, com ponto mínimo de 120 mg dm-³ de P para a gliricídia e de 129 mg dm-³ de P para o sorgo.