Estudo teórico/experimental de um forno a gás natural para a indústria cerâmica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MELCHÍADES, Ana Cláudia Bento.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2817
Resumo: A secagem das peças cerâmicas é uma das operações mais importantes no processo de fabricação. A secagem artificial utiliza estufas aquecidas artificialmente através do uso de queimadores, ou aproveitando ar quente de forno em fase de resfriamento. No ambiente de secagem, a temperatura, umidade relativa e velocidade do ar são parâmetros importantes, que podem gerar fortes tensões internas no material, provocando encolhimento não-uniforme e transporte excessivo de massa, gerando deformações e trincas no produto, comprometendo a qualidade do produto final, com desperdício de energia. Diante do exposto, este trabalho propõe a construção, experimentação e análise de um forno/secador operando 100% com gás natural. Fez-se experimentos com o sistema térmico e desenvolveu-se uma modelagem matemática para descrever energética e exergeticamente o forno-secador, baseando-se nos conceitos da Termodinâmica Clássica. Resultados da temperatura no interior, parede e exterior do forno/secador em diversas posições e ao longo do tempo, eficiências energética e exergética, e perda de calor do forno/secador para a vizinhança são apresentados e analisados. Concluiu-se que o forno/secador apresentou rendimento térmico, aproximadamente de 65%, eficiência exergética variando de 40 a 70%, temperatura máxima de 941,6 °C (sem isolamento térmico) no seu interior e redução de poluentes dos gases de combustão do gás natural.