Análise do grau de mistura (dob) de misturas asfálticas recicladas com variação da temperatura de usinagem, tipo e teor de rap.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LUZ, Priscila Maria Sousa Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31905
Resumo: Nos dias atuais é crescente na pavimentação os estudos sobre a reutilização de material fresado, proveniente da reciclagem dos revestimentos asfálticos, como procedimento para diminuir os custos com a produção e os danos causados ao meio ambiente. Para a reutilização desse material é fundamental entender sobre os mecanismos de interação entre o ligante envelhecido do RAP e o ligante novo. Para isso, existe alguns parâmetros como o Degree of Binder Activity (DoA) e o Degree of Blending (DoB). O primeiro representa quanto do ligante envelhecido ficará disponível para a nova mistura sendo uma propriedade intrínseca de cada RAP. O DoB indica o grau de mistura entre os ligantes envelhecido e novo e depende de fatores externos, como os parâmetros de usinagem, sendo por isso um desafio conseguir quantificá-lo. Esse trabalho buscou estabelecer um modelo preditivo para quantificar o DoB com base no ensaio de Módulo Dinâmico e no ensaio de FTIR. Para atingir os objetivos foram feitos esses ensaios em misturas com quatro RAPs diferentes, usando cinco teores de RAP e cinco temperaturas de usinagem. Além disso, em cada RAP foi quantificado o DoA e feito uma análise estatística para verificar se as variáveis independentes foram significativas para o resultado do módulo dinâmico. Após essa etapa foram realizadas quatro modelagens e escolhida aquela que além de possuir as variáveis independentes significativas apresentou o maior valor do R² predito. O modelo escolhido foi validado e apresentou pequenas variações para o DoB encontrado por meio da equação gerada. Logo, conclui-se que a modelagem do DoB, realizada nesse estudo, mostrou que as temperaturas de usinagem e teor de RAP influenciam em fatores como o DoA, módulo dinâmico, FTIR e, consequentemente, no DoB, mostrando que com maiores quantidades de ligante envelhecido disponível é possível alcançar maiores valores de DoB. Além disso, foi mostrada a praticidade do modelo que conseguiu de maneira satisfatório predizer o DoB com o uso de um único ensaio mecânico e um químico.