Cálculo da velocidade de crescimento vertical das bolhas de plasma ionosférico observado pelo imageamento do airglow OI 630,0 nm.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SOUSA, Ramon Viana de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11384
Resumo: Este trabalho teve como objetivo calcular a velocidade de crescimento vertical das bolhas de plasma em São João do Cariri (7,4°S, 36,5°0, 12,25°S de dip latitude) para o período de setembro a novembro de 2005. Para isto, utilizou-se a técnica óptica da aeroluminescência (airglow) Ol 630,0 nm. O Ol 630,0 nm e uma luz vermelha proveniente do oxigênio atômico da termosfera a uma altitude em torno de 250 km cuja intensidade e diretamente proporcional a densidade eletrônica (concentração de elétrons). Como as bolhas de plasma ionosféricas são regiões em que a densidade eletrônica e fortemente reduzida em relação a sua vizinhança, a intensidade da aeroluminescência Ol 630,0 nm também diminui nestas regiões. Desta forma, observando a intensidade da aeroluminescência Ol 630,0 nm e possível verificar a ocorrência das bolhas ionosféricas. A intensidade da aeroluminescência Ol 630,0 nm pode ser observada em imagens monocromáticas digitais. Foram desenvolvidos dois aplicativos computacionais na linguagem de programação IDL 6.2, um para processar as imagens digitais e o outro para calcular a velocidade de crescimento vertical das bolhas de plasma com uma maior precisão. As imagens analisadas neste trabalho foram registradas por um instrumento denominado imageador all-sky operando em São João do Cariri. As conclusões gerais deste estudo foram as seguintes: 1) A velocidade de crescimento vertical das bolhas de plasma apresentou uma variação elevada no intervalo de tempo de cada noite observada, tendo desta forma um valor elevado em seu desvio padrão ( entre 15 e 43 m/s), 2) A intensidade da velocidade de crescimento vertical das bolhas e relativamente maior durante o período de atividade solar alta, 3) Observamos que existe uma forte correlação entre a magnitude do pico pre-reversão da deriva vertical da camada F, ao entardecer, e a intensidade da velocidade de crescimento vertical das bolhas de plasma.