Determinação dos parâmetros de onda de um distúrbio ionosférico propagante através do imageamento do 0I6300.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4873 |
Resumo: | Ondas de gravidade internas são oscilações nas variáveis de campo da atmosfera. A existência dessas ondas se deve à flutuabilidade do fluido em meio ao qual se propagam. Essas ondas se propagam na vertical, e as fontes de geração desse fenômeno, há muito, são objeto de estudo entre os cientistas, e podem incluir, dentre outros fatores, as frentes frias, fortes convecções troposféricas, tempestades elétricas e efeitos orográficos (GARDNER, 1995, apud WRASSE, 2004). Essas ondas assumem um papel de capital importância na transferência de momentum e energia entre a baixa atmosfera, região onde são geradas, e a média atmosfera, região onde ocorre a saturação dessas ondas. Tais ondas, ao penetrarem na ionosfera, camada situada numa faixa de, aproximadamente, 60 km a 1000 km de altitude, geram distúrbios e alteram as configurações dessa camada. Essas perturbações geradas na ionosfera pelas ondas de gravidade interna que chegam, ganham um nome particular denominado de Distúrbios Ionosféricos Propagantes, ou TIDs (“Traveling Ionospheric Disturbances”). O objetivo deste trabalho é a análise de um evento particular de distúrbio ionosférico, a saber, o evento do dia 20 de setembro de 2006, ocorrido em São João do Cariri (7,38ºS; 36,54ºw), através do imageamento da aeroluminescência do OI6300, bem como a identificação dos parâmetros da onda geradora desse distúrbio particular (direção de propagação da onda, velocidade, amplitude e período) através da técnica do Keograma. As conclusões principais foram que o resultado da leitura dos Keogramas gerados está consoante o ângulo de direção azimutal calculado, e os parâmetros da onda fornecidos estão de acordo com a literatura dos distúrbios ionosféricos de média escala, as MSTIDs, como previsto. |