Misturas de PP/Resíduos de tecido de big bag.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: PEREIRA, Caio Henrique do Ó.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia - CCT; PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS; UFCG
• Palavras-chave em Português: Polipropileno; Misturas; Resíduo de tecido de Big Bag; Polypropylene; Mixtures; Big Bag Tissue Residue; Engenharia de Materiais.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21078

Atualmente, cada vez mais está sendo necessário um estudo para o desenvolvimento de novos produtos derivados de seus resíduos, com a incorporação de materiais poliméricos após o seu uso, a fim de se minimizar o emprego de matéria prima virgem, reduzindo custos, bem como o descarte de materiais nobres. Dentro dessas linhas de produtos, têm-se as embalagens de ráfia, e como derivados os big bags (contentores flexíveis), utilizados para o embalo de diversos produtos da economia mundial e possuem o polipropileno (PP) como principal matéria prima de fabricação. Estes foram misturados em uma extrusora dupla rosca, com diferentes percentuais de resíduo de tecido de big bag (10, 30 e 50%) e em dois tipos de matrizes de polipropileno com diferentes índices de fluidez, PP H103 e PP H503. A análise térmica por DSC e TG foi realizada nas matérias primas e nas misturas. Por DSC, as duas matrizes estudadas e as misturas com o resíduo apresentaram temperaturas de fusão e de cristalização próximas, onde as propriedades térmicas não foram alteradas significativamente. Por TG foi observada maior estabilidade térmica para as blendas com PP H103. A resistência ao impacto das misturas se manteve próxima aos seus respectivos tipos de PP, sendo valores superiores para as blendas com o PP H503. A resistência à tração não foi alterada com a variação do tipo de PP e nem com a quantidade do resíduo de tecido de big bag incorporado. Já o módulo de elasticidade aumentou com a presença do resíduo, implicando no aumento da sua rigidez. Para o PP H503, o alongamento à ruptura diminuiu à medida que se aumentou o teor de resíduo, comparado ao polímero puro. Para o PP H103, o alongamento aumentou com a incorporação do resíduo, sendo inferior ao PP H503. Por HDT foi verificado que o PP H103 e suas blendas mantiveram a mesma faixa de temperatura de deflexão térmica de 93°C. Já para o PP H503, houve um certo aumento na HDT, mostrando um caráter mais rígido comparado ao polímero puro. Por MEV foi observado que tanto as misturas com PP H103 e PP H503 como os polímeros puros apresentaram, de forma semelhante, comportamento de fratura dúctil.