Índice de estresse térmico para ovinos nativos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MASCARENHAS, Nágela Maria Henrique.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28332
Resumo: Objetivou-se com essa pesquisa no primeiro capítulo estimar e quantificar os níveis de estresse térmico sofridos por ovinos dos ecótipos Soinga, Morada Nova e Santa Inês quando submetidos a diferentes condições ambientais, em câmara climática, já no segundo capítulo foi desenvolver um índice de estresse térmico para ovinos, utilizando características fisiológicas e ambientais de fácil mensuração. No primeiro capítulo utilizou-se dezoito animais, seis de cada raça (Morda Nova, Santa Inês, Soinga e SRD) foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado e submetidos a oito condições térmicas (T20+AM, T20, T25, T25+FC, T30, T30+FC, T35 e T35+FC), com umidade relativa entre 60 a 80%. Foram coletados dados de frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura retal (TR), da pele (TP) e superficial do pelame (TSP), e calculado o gradiente térmico (TRTP) em cada condição térmica avaliada. Os dados ambientais registrados foram temperatura do ar (TA), temperatura do globo negro (TGN), umidade relativa (UR), pressão parcial de vapor (ea) e a velocidade do vento (V). Foram calculados valores do índice temperatura e umidade (ITU), índice de temperatura de globo negro e umidade (ITGU). As variáveis FR, FC, TR, TP e TSP modificaram significativamente com o aumento da TA (P<0.01). Houve diferença nas variáveis fisiológicas dos genótipos e, apesar dos três grupos serem bem adaptados a diferentes condições do ambientais e apresentarem respostas semelhantes, os ovinos Morada Nova são ligeiramente superiores, seguidos dos Soinga e Santa Inês, respectivamente. Para o segundo objetivo, uma análise de componentes principais resumiu as medidas de FC, FR, TR, TP e TSP em apenas uma variável (y1). Vários índices foram obtidos por regressão múltipla de y1 as variáveis ambientais e suas combinações, utilizando o software SigmaPlot. A equação escolhida foi o índice de estresse térmico para ovinos, IET= 24,153 – (0,0523*TA) + (0,746*TGN) + (4,104*ea), com R2 = 0,668. As correlações dos quatro índices e o IET entre eles, e com as variáveis fisiológicas foram comparadas entre si. As correlações apresentaram altos valores, onde esses valores das correlações foram assumidos como indicativos da eficiência de cada índice como indicadores da resposta dos animais ao ambiente. Assumindo-se assim, que o IET apresenta uma alta eficiência.