Variabilidade espacial do balanço hídrico climatológico da região Norte do Brasil e influência do desmatamento em Porto Velho-RO.
Ano de defesa: | 2004 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8501 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo o estudo da variabilidade espacial do balanco hídrico climatológico da região norte do Brasil. Para o município de Porto Velho - RO foi verificado possível impacto ocasionado pelo desmatamento na precipitação, temperatura do ar e balanco hídrico climatológico. Utilizou-se, como base metodológica o modelo de Thomthwaite- Mather (1955). Para um período de 1970 a 2000, para a região norte do Brasil de 48 estacoes meteorológicas principais da rede de observação do Institute Nacional de Meteorologia (UNMET). Para uma capacidade máxima de retenção de água no solo de 125 mm, baseando-se em vários trabalhos já realizados para algumas localidades da região norte. Para o município de Porto Velho - RO trabalhou-se com o período de 1945 a 2003, na qual se dividiu em dois períodos de 1945 a 1973 e 1974 a 2003. Os resultados obtidos mostraram que a variabilidade espacial e a sazonalidade do regime de precipitação da região norte e que rege os parâmetros do balanco hídrico climatológico, que tem uma relação direta com a precipitação. Tanto os excedentes como as deficiências hídricas obedecem a essa relação dentro da região. Com resultados que variam desde nulo na porção noroeste da região a 850 mm/ano de deficiência hídrica na parte setentrional. Excedente hídrico de 1790 mm/ano no literal da região a 260 mm/ano no extremo norte do estado do Tocantins, região conhecida como Bico do Papagaio. Isso mostra que pela grandeza da região, os sistemas atmosféricos que atuam na mesma tem intensidade, migração sazonal e influencia distinta dentro da própria região. No município de Porto Velho não se encontrou nenhuma evidencia de tendencia de diminuição do regime de precipitação e nos parâmetros do balanco hídrico. Sendo que a deficiência hídrica foi a que teve maior discrepância de um período para outro, chegando a uma redução de 51,5%. Conclui-se, que a variabilidade espacial de precipitação e dos parâmetros de excedente e deficiência hídrica da região norte do Brasil e regida pelo sistema atmosférico que atuam em determina faixa da região. Com intensidade diferente e com uma migração sazonal no sentido meridional, ocasionando uma pequena deformidade no deslocamento do período mais chuvoso e menos chuvoso dentro da região tanto na quantidade como no período de ocorrência. E para o Município de Porto Velho - RO a variabilidade interanual da temperatura media do ar mais significativa tem uma grande correlação com os eventos de El Nino e La Nina. Sendo que no período de junho a agosto a temperatura media do ar entre os balancos hídricos de 1945 a 1973 e 1974 a 2003 teve uma redução que variou de 0,7 a 1,2 °C. |