Do papel ao concreto armado: projetos de cidade e a medicalização da morte – São João do Rio do Peixe - PB (1947-1970).
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31431 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa objetiva fazer uma análise do processo de modernização da cidade de São João do Rio do Peixe-PB, entre os anos de 1947 a 1970, a partir dos usos de fotografias do urbano empregadas por um memorialista que se propôs a contar a história da cidade a partir de fotos do urbano, onde cristalizou nomes dos “heróis do povo”. Também faço uso de Atas (1947- 1960) e Código de Posturas (1951-1963) que se encontram na Câmara Municipal Casa Raimundo Gomes Pereira. Assim, ao analisar o conjunto de leis, decretos, e normas no processo de interferência da modernização na urbe, nos corpos e práticas dos habitantes citadino, sobretudo no que se refere a morte, focalizo o trabalho dos legisladores que atuaram na cidade, onde suas formas de gestão do urbano, delimitou-se por meio da técnica e saberes médicoshigienistas, que buscaram construir uma urbe de concreto armado, com novos usos do espaço, com novas formas de “bem viver” e “bem morrer”. A política municipal de investimentos urbanos desenvolvidas na cidade e registradas em fotografias, Atas e Código de Posturas, produziu uma urbe que se queria moderna e, o seu futuro estava nas mãos de seus interventores - dos legisladores que estabeleceram a política do “bem servir”, “bem construir” e “bem realizar”. Assim, a análise detalhada dessa pesquisa se dá a partir de estudos sobre a cidade como um espaço múltiplo, que perpassa a apreensão técnica, médica e higienista, mas uma urbe que também se modernizava a partir do habitante, e principalmente dos mortos, que redesenharam as primeiras obras de urbanização em São João do Rio do Peixe. |