Trabalho e fé: a cruz da menina e o patrimônio cultural voltado ao turismo religioso na cidade de Patos 1993 a 2010.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1931 |
Resumo: | A presente dissertação discuti o turismo religioso em seu imbricamento com o patrimônio cultural na cidade de Patos, tendo como locus de estudo o Santuário Religioso Cruz da Menina, localizado na saída da cidade em direção ao alto sertão paraibano. Nosso recorte temporal vai de 1993 à atualidade, embora que em determinados momentos, sejamos obrigados a retornar em décadas anteriores para melhor explicar os fatos. Nesse ínterim, procuramos perceber as transformações ocorridas a partir da construção do santuário pelo poder político em 1993, transformações essas que adentram o campo do visível e do sensível. Nessa perspectiva, buscamos observar os interesses políticos envolvidos na construção do santuário religioso da cruz menina, levando em conta a reação da população de Patos no que diz respeito à espetacularização da fé a partir de 1993, ano de inauguração do parque e das novas sensibilidades geradas a partir daí, haja vista que, ocorreu uma mudança na cartografia urbana de Patos, e por sua vez, fundaram novas sociabilidades. Enfim, na busca por respostas para as nossas perguntas sobre o aparecimento do turismo religioso na cidade de Patos, nos servimos de diferentes fontes historiográficas, entre elas: livros de memória, relatos orais de memória, romances, jornais e fotografias. No diálogo com essa diversidade de fontes o método indiciário do pesquisador e historiador Carlo Ginsburg foi de grande valia. Um estudo que trás a possibilidade de pensar os bens religiosos enquanto patrimônio cultural imaterial de um grupo, como no caso da cidade de Patos. |