Sistema semiautomático de reconhecimento de identidade vocal forense.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MOREIRA, Danilo Coura.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12352
Resumo: Devido ao desenvolvimento das redes de telefonia, o uso deste meio como auxílio para os criminosos cometerem seus delitos é cada vez mais frequente. Baseado, então, na possibilidade de individualizar uma pessoa a partir de suas características vocais, nesta pesquisa propõe-se utilizar técnicas para o reconhecimento semiautomático da identidade vocal de locutores em ambiente telefônico, buscando auxiliar as investigações criminais, direcionando a imputação de autoria de uma voz e, portanto, servindo como meio de prova, na área forense. Para tanto, são utilizada a remoção do nível DC, a detecção de atividade vocal, a subtração spectral, a normalização e a préênfase como técnicas para o pré-processamento do sinal de voz, visando a minimizar os efeitos negativos que o ambiente telefônico oferece às elocuções transmitidas por este meio reduzindo, assim, os erros na extração das características e, posteriormente, na criação dos padrões de cada locutor. Visando à eficiência no processamento e à robustez ao ruído, em relação a outros métodos de extração de características, foram utilizados coeficientes mel-cepstrais (MFCC) para este fim. Para a criação e a classificação dos padrões dos locutores, utilizou-se o modelo de misturas gaussianas (GMM), por proporcionar resultados melhores quando não há dependência de texto, dado que os locutores são não colaborativos. Visando a encontrar a melhor configuração de parâmetros para o sistema semiautomático, foram realizados experimentos considerando um sistema automático de reconhecimento de identidade vocal. Desta forma, foi obtida uma taxa de identificação de até 87,80%, com nível de confiança de 98%. Por fim, o sistema semiautomático de reconhecimento de identidade vocal atingiu a probabilidade de 99,95% de que determinada elocução pertença a um locutor, dentre um conjunto de 30 suspeitos, utilizando um nível de confiança de 98%. Desta forma, a técnica proposta possibilitou fornecer, com uma taxa de acerto próxima a 100%, um subconjunto de locutores suspeitos para posterior análise pericial.