Desenvolvimento de anel intravaginal de Quitosana/Gelatina/Promestrieno.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20033 |
Resumo: | A terapia de reposição de estrogênio para mulheres menopausadas pode ser administrada por via sistêmica ou vaginal, sendo a última, a via de administração ideal para a atrofia urogenital. Os anéis poliméricos para liberação de hormônios tornam-se um candidato ao tratamento, no entanto, se faz necessária à retirada dos mesmos após o seu período de funcionalidade que é de 21 dias. Diante disso, o uso de polímeros como a quitosana, que possui características de biodegradabilidade, biocompatibilidade, mucoadesão apresenta-se como uma alternativa para desenvolvimento dos anéis. Desta forma, o presente trabalho objetivou o desenvolvimento de anéis biodegradáveis para liberação intravaginal de promestrieno. Os anéis foram desenvolvidos, através da dissolução da quitosana em ácido lático (1% v/v), para uma concentração final da solução polimérica (5% m/v), seguida da incorporação de gelatina (30% m/m) e 10 mg/g de promestrieno concentração esta utilizada em anéis comerciais em 30 mL da solução de quitosana para produção de um anel. Utilizou-se um molde em formato de anel e foi realizada a coagulação da solução de quitosana/gelatina/promestrieno em hidróxido de sódio 1 M, em seguida ocorreu a lavagem e submersão das amostras em polietilenoglicol (PEG) 400 por 24 horas. Em seguida, as amostras foram submetidas à secagem e caracterizadas por meio das técnicas de Microscopia Óptica (MO), Espectroscopia na Região do Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Molhabilidade por medida de ângulo de contato e ensaio mecânico de tração. Na MO as amostras apresentaram-se densas, assemelhando-se a amostra do anel comercial. Nos resultados de FTIR demonstraram que o fármaco interagiu quimicamente com a matriz polimérica, possivelmente por pontes de hidrogênio, ligações dipolo-dipolo e dipolo induzido. No ensaio mecânico de tração constatou-se que a incorporação do fármaco possibilitou o aumento na resistência. Na molhabilidade por medida de ângulo de contato, constatou-se que todas as amostras evidenciaram ângulo de contato igual a 0° caracterizando-as como hidrofílicas. Observou-se um aumento do grau de intumescimento com a adição do fármaco. Na análise de biodegradação, observou-se que a mesma é influenciada pela adição de gelatina e principalmente pelo fármaco. Mediante o exposto conclui-se que as amostras confeccionadas apresentaram semelhanças com o comercial e adequada interação química entre os constituintes, por meio da metodologia e técnicas de processamento utilizadas foi possível desenvolver um anel de quitosana/gelatina/promestrieno. |