Efeito do fogo sobre a germinação de cinco espécies de eucalyptus e três de pinus cultivadas no Brasil.
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/983 |
Resumo: | As espécies de Eucalyptus e Pinus brasileiros apresentam um alto nível de resistência aos incêndios florestais, sendo consideradas, por alguns, como plantas pirófitas ativas. E, por isto se pergunta: O comportamento das sementes dessas espécies evoluíram exclusivamente em relação às perturbações produzidas pelo fogo ou, pelo contrário, outras causas influenciaram nesse processo e ainda se essas espécies desenvolveram respostas adaptativas similares? Para responder estas perguntas, sementes de cinco espécies de Eucalyptus e três de Pinus foram submetidas a diferentes intensidades térmicas e tempo de exposição, para simular resposta aos diferentes regimes de fogo, avaliando os efeitos provocados pelas elevadas temperaturas a que foram submetidas às sementes, assim como o efeito das cinzas, tido como elemento mais notável do micro-ambiente em que há de se desenvolver posteriormente os propágulos. O material vegetal empregado foi produzido e adquirido pelo IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais) em Piracicaba, SP. Para avaliar a resposta das sementes ao efeito das temperaturas, fez-se uso do delineamento estatístico inteiramente casualisado com arranjo fatorial. Na ausência de tratamentos térmicos, as sementes de Eucalyptus e Pinus registraram altas taxas de germinação e forte redução já a partir de temperaturas igual ou superiores a 70 °C sugerindo que realmente não são plantas pirófitas ativas. Os valores da germinação obtidos com os tratamentos de temperatura igual a 50 °C diferiram estatisticamente da testemunha. No entanto, a redução da germinação, em termo médios, foi de 5% (87 para 92% da testemunha), sendo muito similares para todas as espécies de Eucalyptus e Pinus estudadas. Quando os valores da temperatura são iguais ou superiores a 110 °C se observa uma importante redução da germinação das sementes em todos os tratamentos. A avaliação simultânea do calor e das cinzas mostrou a existência de interação entre ambos os fatores, com inibição total da germinação em alguns tratamentos. |