Entre discursos e práticas: a inclusão digital e as desigualdades sociais.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4735 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo investigar as relações entre paradigmas, discursos, ações e a política pública brasileira de Inclusão Digital (ID), principalmente o uso da internet, no que diz respeito à promoção da cidadania e da inclusão social no mundo físico e virtual. Realizamos um estudo de caso em João Pessoa – PB. Baseadas em conceitoschave, observamos como as ações públicas de ID promovidas pelos governos e pelo Instituto Federal da Paraíba (IFPB) aproximaram os cidadãos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), e as contribuições dessas ações para os benefícios idealizados pela cibercultura, referentes à cidadania e à inclusão. Os resultados sugerem que as sociedades contemporâneas se conformam como redes apoiadas por TIC quanto a aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais; embora as ações e políticas tragam em seus discursos elementos de inclusão, como se esse processo caminhasse no sentido universal, a globalização apresenta-se como processo seletivo de agentes nas redes; a investigação nos portais do governo sugere esforços em ações que corroboram com os discursos, inclusive em conexões com a multidimensionalidade da vida humana, mas existem contradições ocasionadas por discrepâncias e desigualdades nos processos de ID e, portanto, o resultado é o aumento ou a manutenção da exclusão; faz-se importante repensar o ciclo das políticas públicas, com decisões participativas e democráticas, e que envolvam governos, empresas, instituições e cidadãos; as experiências vivenciadas em ensino, pesquisa e extensão no IFPB, relacionando TIC e ID, em alguns momentos, conectaram-se às políticas de governo, e sugeriram que problemas de infraestrutura em alguns lugares não garantem sequer acesso a essas tecnologias, e que ações que desenvolvem a técnica sem conexão com a cidadania, diminuem o alcance dessas tecnologias em termos humanos, restringindo seus resultados sociais; a educação digital efetiva para inclusão requer sentido para TIC, respeito a contextos, qualificação cidadã, relações horizontais com comunidades, protagonismo destas nos ciclos das ações institucionais e políticas de governo. |