An approach to safely evolve preprocessor-based C program families.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/662 |
Resumo: | Desde os anos 70, o pré-processador C é amplamente utilizado na prática para adaptar sistemas para diferentes plataformas e cenários de aplicação. Na academia, no entanto, o pré-processador tem recebido fortes críticas desde o início dos anos 90. Os pesquisadores têm criticado a sua falta de modularidade, a sua propensão para introduzir erros sutis e sua ofuscação do código fonte. Para entender melhor os problemas de usar o pré-processador C,considerando a percepção dos desenvolvedores, realizamos 40 entrevistas e uma pesquisa entre 202 desenvolvedores. Descobrimos que os desenvolvedores lidam com três problemas comuns na prática: erros relacionados à configuração, testes combinatórios e compreensão do código. Os desenvolvedores agravam estes problemas ao usar diretivas não disciplinadas, as quais não respeitam a estrutura sintática do código. Para evoluir famílias de programas de forma segura, foram propostas duas estratégias para a detecção de erros relacionados à configuração e um conjunto de 14 refatoramentos para remover diretivas não disciplinadas. Para lidar melhor com a grande quantidade de configurações do código fonte, a primeira estratégia considera todo o conjunto de configurações do código fonte e a segunda estratégia utiliza amostragem. Para propor um algoritmo de amostragem adequado, foram comparados 10 algoritmos com relação ao esforço (número de configurações para testar) e capacidade de detecção de erros (número de erros detectados nas configurações da amostra). Com base nos resultados deste estudo, foi proposto um algoritmo de amostragem. Estudos empíricos foram realizados usando 40 sistemas C do mundo real. Detectamos 128 erros relacionados à configuração, enviamos 43 correções para erros ainda não corrigidos e os desenvolvedores aceitaram 65% das correções. Os resultados de nossa pesquisa mostram que a maioria dos desenvolvedores preferem usar a versão refatorada,ou seja,disciplinada do código fonte,ao invés do código original com as diretivas não disciplinadas. Além disso,os desenvolvedores aceitaram 21 (75%) das 28 sugestões enviadas para transformar diretivas não disciplinadas em disciplinadas. Nossa pesquisa apresenta resultados úteis para desenvolvedores de código C durante suas tarefas de desenvolvimento, contribuindo para minimizar o número de erros relacionados à configuração, melhorar a compreensão e a manutenção do código fonte e orientar os desenvolvedores para realizar testes combinatórios. |