Uma abordagem para testar implementações de refatoramentos estruturais e comportamentais de programas C.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1623 |
Resumo: | Refatorar um programa é o ato de mudar sua estrutura visando melhorar algum aspecto arquitetural, sem que se mude seu comportamento observável. Desenvolvedores utilizam ferramentas como Eclipse e NetBeans para auxiliá-los no refatoramento de seus programas. Essas ferramentas implementam um conjunto de condições para garantir que as transformações realizadas não mudem o comportamento observável do programa. Porém, não é trivial identificar todas as condições necessárias para que um refatoramento seja correto devido à complexidade da semântica das linguagens e por não haver uma definição formal das linguagens e consequentemente dos refatoramentos. Os desenvolvedores de ferramentas de refatoramento costumam, por não haver uma definição formal, implementar os refatoramentos de acordo com seus conhecimentos da linguagem de programação. Na prática, desenvolvedores utilizam coleções de testes para avaliar a corretude de suas implementações. Entretanto, não existem evidências que os desenvolvedores utilizem um processo sistemático na definição dessas coleções. Neste trabalho, propomos uma técnica para testar implementações de refatoramentos de programas C. Ela consiste em cinco fases. Primeiramente, geramos automaticamente diversos programas C para serem refatorados a partir do CDOLLY, que foi proposto baseado em uma especificação em Alloy. Depois, geramos automaticamente uma coleção de testes de unidade dos programas via o CATESTER. Em seguida, aplicamos o refatoramento através do CREXECUTOR nos programas gerados utilizando a ferramenta a ser testada. Após isso, executamos a coleção de testes nos programas refatorados e, por fim, classificamos os erros de compilação e mudanças comportamentais identificados em bugs. Avaliamos a nossa técnica na implementação de oito refatoramentos do Eclipse CDT. Estes refatoramentos não só modificam a estrutura do programa, como também o corpo das funções, como o refatoramento Extract Function. Detectamos 41 bugs, que introduzem erros de compilação no programa resultante, e seis bugs relacionados a mudanças comportamentais. Replicamos manualmente os bugs encontrados em implementações de refatoramentos do NetBeans CND, Xrefactory e OpenRefactory e detectamos 29 bugs nessas ferramentas. |