Jitirana, flor-de-seda e mata-pasto como fonte de adubo verde na produtividade do coentro.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/844 |
Resumo: | O coentro (Coriandrum sativum L.) é uma olerícola herbácea anual com altura média de 10 a 20 cm planta-1, dependendo das condições edáficas que esteja sendo cultivado, da cultivar e adubação. O seu cultivo é principalmente voltado para atender à demanda para o consumo fresco de hastes e para as indústrias de condimentos. Nesse sentido a pesquisa objetivou avaliar a jitirana (Merremia aegyptia), flor-de-seda (Calotropis procera) e mata-pasto (Senna uniflora) como fonte de adubo verde no desempenho agroeconômico do coentro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de julho a setembro de 2013. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com 3 repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de espécies espontâneas (0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 kg/m2) e o segundo fator, correspondendo a três tipos de espécies espontâneas (jitirana, flor-de-seda e mata-pasto). Cada parcela constou de doze fileiras de plantas espaçadas de 0,1 m x 0,05 m, com 05 plantas cova-1. Dez dias após a emergência realizou-se o desbaste, trinta e três dias após o plantio foi realizada a colheita. As características avaliadas foram as seguintes: altura de planta, número de hastes por planta, massa fresca de coentro, massa seca de coentro e número de molhos de coentro, os parâmetros econômicos foram: Renda bruta, renda líquida, taxa de retorno por real investido e índice de lucratividade. Para altura de planta em relação aos tipos de adubos verdes, observou-se diferença da jitirana em relação a florde- seda e mata-pasto, com valores médios de 18,9; 16,8 e 16,0 cm planta-1. Para a massa fresca, observou-se que a jitirana foi superior à flor-de-seda e mata-pasto, com produtividade máxima de 0,9; 0,7 e 0,8 kg m-2 de canteiro, equivalente a 18, 14 e 16 molhos m-2 de canteiro, na quantidade de 16,0 t ha-1. A aplicação de espécies espontâneas da caatinga, proporcionou rentabilidade líquida de R$ 6.070,00, taxa de retorno da ordem de R$ 2,80 e índice de lucratividade de 64,2% para jitirana. Rentabilidade líquida de R$ 2.920,00, taxa de retorno de 1,86 e índice de lucratividade de 46,3% para a flor-de-seda e rentabilidade líquida de R$ 4.270,00, taxa de retorno de 2,26 e índice de lucratividade de 55,8%. Nesse sentido, o cultivo de coentro adubado com espécies espontâneas da caatinga constitui-se em alternativa como adubo verde. |