Robustez da governança da água e efetividade das negociações e acordo em distintas escalas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Daniela de Freitas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27467
Resumo: O acesso à água em algumas ocasiões é dificultado pela baixa precipitação que acomete determinados ambientes, a exemplo do semiárido brasileiro. Entretanto, esta problemática é potencializada quando há falhas de governança, o que requer robustez nas estruturas que idealizam e executam ações nos âmbitos políticos, econômicos, sociais e ambientais, em diferentes escalas de planejamento dos recursos hídricos. Neste sentido, esta pesquisa objetiva analisar a associação da efetividade das alocações negociadas com a robustez da governança da água em bacias hidrográficas de distintas escalas. Para tanto, foram coletados documentos e legislações das esferas nacional, estadual e de bacia hidrográfica; realizadas observações participantes em reuniões e eventos promovidos pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, incluindo assembleias de alocação negociada de água; analisada a governança da água destas bacias a partir da estrutura de robustez; avaliadas negociações e acordos das bacias hidrográficas do Rio Apodi-Mossoró (BHAM) e Piancó-Piranhas-Açu (BHPPA) a partir de fatores-chave da efetividade; verificada a associação da efetividade dos acordos com a robustez da governança da água das localidades foco deste estudo. A governança da água da BHPPA mostrou-se mais robusta do que a da BHAM, em função da quantidade de atores, das complexidades dos seus componentes e das interações entre estes. As negociações e os acordos das duas bacias hidrográficas apresentaram bons atendimentos aos fatores-chave de efetividade, mas não foram completamente efetivos, tendo maior efetividade na BHPPA. A efetividade dos acordos mostrou uma relação intrínseca com a robustez da governança da água, uma vez que notou-se que os acordos efetivos geram robustez e a robustez colabora para esses. As alocações negociadas de água demonstraram-se como ferramentas de gestão que melhoram a governança da água e a forma dos sistemas socioecológicos superarem perturbações, requerendo aprimoramentos para que seu potencial seja totalmente aplicado.