Leveduras Vaginais e Ação Antifúngica do Extrato de Própolis Vermelha.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BEZERRA, Kévia Katiúcia Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/689
Resumo: A Candida é classificada como fungo Gram positivo, dimorfo, saprófita, com virulência limitada, encontrada na vagina de até 20 % das mulheres assintomáticas. É um microrganismo considerados oportunista, porque quando encontra condições favoráveis para o seu desenvolvimento pode se tornar patogênico, ocasionando a candidíase vulvovaginal, no trato genital feminino, por exemplo. A maior preocupação está no fato de que algumas espécies de candida são mais resistentes aos antifúngicos. O objetivo geral foi compreender a ocorrência de leveduras vaginais e a ação antifúngica do extrato de própolis vermelha em pacientes atendidas em ambulatório de ginecologia; Específicos - Correlacionar a presença de fatores de risco para candidíase à presença de Candida na mucosa vaginal; Associar sintomas de vulvaginite à presença da Candida; Identificar as espécies mais prevalente nas pacientes sintomáticas e nas assintomáticas; Verificar o perfil de susceptibilidade das espécies encontradas ao fluconazol e ao miconazol; Avaliar a atividade antifúngica in vitro da Própolis vermelha nas concentações de 100%, 75%, 50% e 25% sobre as espécies encontradas. Tratase de uma pesquisa do tipo exploratória, com abordagem quantitativa, realizada no Centro de saúde Frei Damião, em Patos, PB e a manipulação das amostras clínicas foi realizada no Laboratório do CVT da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal PB. A amostra foi probabilística e totalizarou 197 mulheres, adotando um nível de confiança de 95%, α=5% e um erro amostral ε=5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, da Universidade Federal de Campina Grande, CAAE 35203614.8.0000.5575. Os dados foram coletados mediante entrevista com roteiro estruturado e exame ginecológico para coleta da secreção vaginal, para Identificação das Espécies de Cândida, através do estudo dos aspectos macroscópicos, micromorfológicos e bioquímicos em CHROMagar Candida®. Por fim, foi verificada a ação antifúngica do extrato de própolis vermelha em quatro concentrações diferentes a 100%, 75%, 50% e 25%, através do teste de difusão em Agar. No processamento dos dados foi utilizado o pacote estatístico para ciências sociais (Statistical Package for the Social Sciences - SPSS), versão 17. Para a determinação da suscetibilidade aos antifúngicos o método utilizado foi a técnica do EtEst (Ab bIOdIsK, salna, sweden). Para análise usou-se a estatística descritiva, tendo como medida de tendência central a média; bem como a aplicação do teste de Qui-Quadrado (X2), observando os valores do Desvio Padrão (DP) e Intervalo de Confiança (IC), a fim de se obter a correlação entre as variáveis. A idade média das mulheres entrevistadas foi 38(±14,045). Os resultados mostraram dependência estatística entre idade e escolaridade (p<0,001), faixa etária com o número de gestações (p<0,001), o número de partos (p<0,001) e a atividade sexual (p=0,001); quanto ao histórico de candidíase 47,4% das mulheres relataram episódio no último ano; a presença de Candida spp foi verificada em 46,2% das participantes; as espécies não identificadas pelo meio utilizado foram as mais prevalentes correspondente a 59,8%, seguidas por C. albicans, com 21,7%. A ação antifúngica foi verificada em 81, 25% das amostras testadas. De acordo com os resultados.