Potencial antifúngico e antibiofilme de diferentes tipos de própolis brasileiras sobre isolados patogênicos de espécies de candida não-albicans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reidel, Rose Vanessa Bandeira
Orientador(a): Von Poser, Gilsane Lino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101512
Resumo: A própolis é um material resinoso coletado pelas abelhas de diversas partes das plantas como brotos, folhas jovens e exsudatos. É utilizado para embalsamar animais que tenham morrido dentro da colmeia, vedar as paredes e conferir proteção frente a doenças. O emprego desse produto natural com finalidade medicinal remonta a antiguidade, tendo iniciado junto com antigas civilizações como a Egípcia, Grega e Romana e perduram até os dias atuais com ampla utilização em múltiplas finalidades terapêuticas médicas e veterinárias. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial antifúngico, a capacidade de remover e inibir biofilmes de espécies de Candida não-albicans de diferentes tipos de própolis e analisar a composição química da própolis obtida do Rio Grande do Sul (RS). Foram realizadas macerações e extrações sequenciais com solventes em ordem crescente de polaridade a fim de purificar os extratos. Em seguida foi feita a determinação da atividade antifúngica pelo método da microdiluição em caldo e o ensaio de remoção e inibição de biofilmes através de teste em corpo de prova (utilizando cateter como material teste). Após, foi realizada a análise química da fração diclorometano de própolis obtida do RS. De modo geral, os extratos e frações de própolis vermelha e própolis nativa do RS demonstraram forte atividade anti-Candida frente às leveduras testadas e significativa capacidade de remoção de seu biofilme aderido em cateteres, como corpo de prova. A própolis verde apresentou baixo espectro de ação antifúngica. A análise química da fração diclorometano de própolis obtida do RS levou ao isolamento dos flavonoides pinocembrina, pinostrobina e pinostrobina chalcona. Os resultados evidenciam o potencial da própolis nativa do RS e da própolis vermelha para o desenvolvimento de novos agentes antifúngicos e desinfetantes contra Candida não-albicans.