Tempos de angústia: seca e cotidiano nos sertões da Província do Rio Grande do Norte - Vila do Príncipe, Zona do Seridó.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28341 |
Resumo: | Nossa pesquisa tem por foco a história social da família nos Sertões pecuaristas da Província do Rio Grande do Norte no período de 1870 a 1890, através da relação entre o patrimônio familiar e o fenômeno climático-social das secas, que periodicamente assolavam e assolam estes espaços. Nosso objetivo não reside na ratificação da leitura determinista que estabelece um modelo fixo para seca e pobreza, mas em problematizar a citada relação patrimônio familiar e este fenômeno climático-social. Desse modo, pretendemos investigar como se deu tal relação, que estratégias foram efetivadas para produção e conservação do patrimônio, se elas surtiram ou não efeito, se não, verificar como se deu a dilapidação desse cabedal. Constituem nossas fontes de primeira mão, 177 inventários post-mortem, sob a guarda do LABORDOC-UFRN, documentação esta que nos permite refletir sobre o cotidiano dessas famílias, entrever a vida econômica e as relações sociais desenvolvidas por um determinado grupo familiar, trabalhadas através da metodologia de cruzamento das fontes e dados. Por meio de tal estudo, no esteio da relação entre a família sertaneja e a seca, desvelamos, também, o laço umbilical existente entre cultura e natureza. |