Protetor solar formulado com a substituição do dióxido de titânio (TiO2) por argilas.

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: DUARTE, Rafaella Resende de Almeida.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia - CCT; PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS; UFCG
• Palavras-chave em Português: Protetor solar; Argilas; Espectrofotometria; Fator de proteção solar (FPS); Sunscreen; Clays; Spectrophotometry; Solar protection factor (FPS); Protector solar; Arcillas; Factor de protección solar (FPS); Engenharia de materiais
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35728

O potencial de várias argilas, incluindo bentonita sódica industrializada e bentonitas naturais policatiônicas provenientes de jazidas localizadas nos municípios Paraibanos de Boa Vista, Cubati, Sossego e Olivedos, para proteção contra radiação ultravioleta (UV) na faixa de 250-400 nm foi examinado. Nove argilas foram inicialmente caracterizadas por fluorescência de raios X (EDX) e difratometria de raios X (DRX) e com base nos teores de dióxido de titânio (TiO2), óxido de zinco (ZnO) e óxido férrico (Fe2O3) presentes em cada uma delas, foram selecionadas três argilas para a preparação das formulações de protetores solares. As formulações dos protetores solares com as argilas, preparadas em uma farmácia de manipulação da cidade de Campina Grande/PB, foram caracterizadas por espectrofotometria no ultravioleta (UV- Vis) e os valores do fator de proteção solar (FPS) determinados. As argilas bloquearam a radiação UV e o teor de Fe2O3 não foi determinante nas propriedades de proteção contra a radiação UV. A cor, odor, potencial hidrogeniônico e estabilidade do creme de proteção solar não foram alterados pela presença da argila e quando aplicados na pele apresentaram ótima espalhabilidade, com formação de filme transparente. Além do alto potencial de proteção contra a radiação UV e de ter atuado no controle da proliferação de fungos e bactérias, as argilas bentoníticas são naturais, abundantes, de baixo custo, inertes quimicamente e apresentam toxicidade baixa ou nula para pacientes, o que as tornam promissoras como aditivo para cremes de proteção solar.