Ureia de liberação lenta microencapsulada com cera de abelha na dieta de ruminantes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CARVALHO, Ariádne de Barros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/623
Resumo: Objetivou-se avaliar a liberação lenta de fonte de nitrogênio não proteico para a dieta de ruminantes, através da microencapsulação de ureia com e sem enxofre, empregando cera de abelha como encapsulante e liofilização como método de secagem, bem como a ingestão de nutrientes , os coeficientes de digestibilidade, e o balanço de nitrogênio por ovinos recebendo dietas com concentrações crescentes de ureia microencapsulada em matriz lipídica de cera de abelha. Foram obtidos dois sistemas microencapsulados pela técnica de Liofilização [2:1 (cera:ureia) e 2:1S (cera:ureia com adição de fonte de enxofre)]. Os produtos foram avaliados quanto ao rendimento e eficiência de microencapsulação, além de caracterizados por técnicas Termogravimetria, Calorimetria exploratória diferencial, Espectroscopia na região de infravermelho com Transformada de Fourier, Microscopia eletrônica de varredura, teor de umidade, atividade de água e, por fim, um teste de digestibilidade in vivo. A formulação 2:1, sem adição de enxofre, exibiu os maiores valores de rendimento, maior eficiência de microencapsulação e maior estabilidade térmica, demonstrando a influência negativa da incorporação da fonte de enxofre no sistema microencapsulado. Para o ensaio de digestibilidade in vivo, a substituição da proteína verdadeira da soja pelo NNP microencapsulado até 4,5% não promoveu efeito negativo no consumo de matéria seca, nutrientes, nem no balanço de nitrogênio, mas promoveu incremento na digestibilidade da FDN e FDA das dietas estudadas. Não houve efeito negativo para. O sistema microencapsulado de liberação lenta permitiu a inserção de até 1,5% de ureia na dieta total, sem necessidade de adaptação prévia progressiva, nas condições do presente estudo. A obtenção de ureia microencapsulada utilizando a cera de abelha evidenciou o grande potencial desta matéria-prima para tal aplicação.