Atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico da própolis vermelha do semiárido paraibano sobre Pseodomonas a aeruginosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ABREU, Rogéria Mônica Seixas Xavier de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3526
Resumo: A própolis vermelha é um produto resinoso popularmente consumido no Brasil, melhora a saúde e é considerado um nutraceutical. Sua origem botânica provém da Dalbergia ecastophyllum (L) Taub, conhecida popularmente como rabo-de-bugio, encontrada nos mangues e costa do mar e dos rios, nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia, estados do Nordeste do Brasil. A Pseudomonas aeruginosa é um bacilo não fermentador, gram-negativo, presente em diversos ambientes naturais, como no solo, na água, em frutas e vegetais. Possui elevada resistência a antibióticos, capaz de infectar insetos, animais e seres humanos, além de necessidade nutricional mínima. O objetivo geral foi avaliar a atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico da própolis vermelha paraibana sobre a cepa de Pseudomonas aeruginosa (ATCC27853). E específicos, determinar a concentração inibitória mínima (CIM) do extrato da própolis vermelha; verificar a interação do extrato da própolis vermelha em associação com os antibióticos amicacina, benzilpenicilina, ciprofloxacino e oxacilina. O extrato hidroalcoólico da própolis foi diluído em Twim a 80% e água destilada estéril, a concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada pelo método de microdiluição em placa de 96 poços. Para avaliar a atividade moduladora da ação dos antibióticos, utilizou-se a concentração subinibitória do extrato e os antibióticos em concentrações decrescentes, partindo de 1024μg/mL, diluídas sequencialmente até 16μg/mL. A análise estatística foi realizada utilizando o ANOVA. Os resultados dos testes mostraram que o extrato da própolis vermelha paraibana não possui atividade antimicrobiana clinicamente relevante para P. aeruginosa (ATCC27853), pois o valor do CIM foi ≥ 1024 μg/mL. Os antibióticos amicacina e ciprofloxacino demostraram atividade antibacteriana contra essa cepa, enquanto que a benzilpenicilina e oxacilina demonstraram não possuir este tipo de ação. Não foi observado efeito sinérgico quando associamos o extrato aos antibióticos. Mediante o fato de o extrato não ter demonstrado ação antibacteriana sobre a referida cepa da pseudomonas aeruginosa, cujos motivos não foi possível relatar, sugere-se identificar os componentes químicos da própolis vermelha paraibana, pois pode apresentar variação em virtude da sazonalidade, período de coleta, origens geográficas diferentes, presença de contaminantes, entre outros.